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Lost in a Cloud

Be simple. Be original. Be yourself.

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#1 Peripécias da Bella: Eu desisto!

Resolvi seguir a sugestão da Simple Girl e fazer esta rubrica em que eu conto aquelas confusões em que eu já me meti, e que hoje sinceramente só me dão vontade de partir a rir!

"Eu desisto!", foi o que eu disse quando desisti do volley, aliás, contei isso neste post. No entanto, a história do volley não parou por aqui. Na altura em que eu desisti, os meus pais estavam a tratar da minha entrada para o melhor clube da cidade, eu ia competir a nível nacional, ia fazer os exames e tudo, estava mesmo para ir.

Eu tinha sido expulsa desistido do volley na escola, mas isso não equivalia a que eu não fosse para o clube. Bem, eu depois de muita insistência e conversas intermináveis que acabavam sempre em discussões, convenci os meus pais a deixarem-me desistir de tudo.

Bem, eu ia ser federada, isso era ótimo e eu perdi essa oportunidade porque não queria ir bater bolas todos os dias para um ginásio até às 8 da noite, era chegar a casa, comer e ir dormir e eu tinha outros planos, como sair com as minhas amigas, como falar com elas, como ver televisão, ser uma adolescente normal.

E com isto fiz porcaria, discuti com os meus pais, poderia ter ficado de castigo, traí algumas expetativas que eles tinham quanto a mim. Eu era mimada por todos, tinha tudo, era capitã de equipa, árbitra principal, braço-direito da treinadora...

Este foi um erro que cometi, não me arrependo, eu estava cansada e manter-me obrigada tinha sido pior ainda, provavelmente continuaria igual, só de pensar que nas férias tinha que passar os dias a treinar, dá-me naúseas!

As crianças crescem cada vez mais rápido

Sou adolescente, é verdade, no entanto, eu tenho olhos na cara e gosto de observar o mundo à minha volta. Cresci a ouvir miúdas de 16 anos dizerem-me que nós cresciamos muito depressa, demasiado depressa, aliás. Nunca consegui compreender o que se queria dizer, porque é que raio eu cresci demasiado depressa?

Finalmente, depois de uns anos (quatro anos), eu consigo compreender o que elas me queriam dizer. Eu não tenho 16 anos, tenho 14, mas a realidade é que tudo o que eu achei que fosse demais não é.

Eu sou adolescente, tenho as hormonas aos saltos e a ferver (como todas as adolescentes, ou quase todas), sou rebelde, quero fazer tudo o que me apetece sem ligar minimamente ao que os outros pensam, não confundam rebeldia com delinquência, porque não é. Eu sou educada com as pessoas, a menos que elas não o sejam comigo, aí esqueçam.

No entanto, eu olho para amigas minhas mais novas e elas falam de coisas que eu falo agora, não falo de miúdas com 13 anos, mas de idades abaixo dos 13. Eu na altura sabia que existiam, mas não falava. 

Basta olhar para dentro de casa, a minha irmã. Ela tem 8 anos (quer dizer, é o último dia dela com 8, por isso vamos considerar que tem 9), veste roupas que eu própria não visto, quer usar roupa como eu uso, quer-se maquilhar, quer fazer tudo o que eu faço. Ela não quer que mandem nela, ela é a única que sabe, e eu ponho-me a pensar que agora as crianças crescem demasiado rápido.

Com 8 anos eu andava a dançar e a saltar à corda, fazia castelos de areia, usava franjinha e fazia totós e trancinhas, hoje (é como quem diz), eu vou buscá-la à escola e vejo miúdas da idade dela e mais novas a usarem tops, andarem com o cabelo todo liso, umas unhas enormes e todas arranjadas, uns microcalções, que são tão curtos que até eu tenho cuecas que tapam mais que aquilo, vejo miúdas assim.

Eu pergunto-me como é que é possível as coisas estarem assim, miúdas mais novas que eu a andarem a comer rapazes mais velhos, a esfregarem-se neles, é tudo uma corrida para ver quem perde a virgindade primeiro. Isto não faz sentido nenhum!

Eu sou contra tabús, sou contra tudo o que tentam tapar com paninhos quentes para ficar tudo cor-de-rosa, sou contra e ponto. Mas eu penso que isto é demais, há idade para tudo, e não faz sentido uma criança andar assim.

Este mundo está cada vez pior...

 

Quem está deste lado?

Uma adolescente com os seus consistentes 15 anos que sobrevive às adversidades do dia a dia, acompanhada do seu blog, onde conta as suas peripécias e aventuras.

Estudante de secundário durante o dia, blogger durante a noite. Uma apaixonada pela escrita de todo o tamanho. Pensadora nata. Eterna sonhadora.

Para muitos um livro aberto, para outros um mistério por resolver.

Intrigado? Fica por estes lados e talvez desvendes o mistério.

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