Fazer o que nos move é talvez das coisas mais importantes para o ser humano, e é algo que cada vez menos fazemos.
Não fazemos o que nos move, o que gostamos e queremos fazer porque temos receio das reações alheias, do que vão pensar ou dizer de nós. Eu sou uma das pessoas que não o faço, e certamente haverão outras que se vão identificar ao longo do post.
Quantas vezes faço um post e não o publico porque tenho medo do feedback. Não quero desiludir ninguém, fazer algo que não vão gostar e acabar por ter críticas negativas. Quantas vezes estou a escrever um post, escrevo uma parte e apago tudo de novo porque não quero que pensem que sou estúpida ou não quero ser mal-interpretada.Quantas vezes já publiquei aquela parte ou aquele post e me arrependi imenso em tê-lo feito, geralmente acaba apagado ou privado.
Penso demais. Não é fácil expor-nos na internet. Muita gente pensa que sou muito segura porque faço posts, porque me exponho na internet, mas não é verdade. Nunca ninguém me disse que ia ter que passar por tantos dilemas ou que ia precisar de ter cuidado com cada palavra que digo.
Revejo todos os meus posts imensas vezes antes de os publicar, sendo que chego a demorar meia hora com as revisões, ora corta ali, acrescenta aqui, corrige aquele erro, mas ainda assim, quando abro o blog encontro erros ortográficos que são, maioritariamente, distração ou troca de letras. Acabo por nunca ficar satisfeita com o resultado final e desiludo-me a mim porque fico sempre a pensar "Podias ter feito melhor, Isabela".
Eu sou prefecionista, como tal tudo o que faço tem que sair perfeito, nada menos que perfeito é aceitável. Isso não é saudável. Quero agradar a toda a gente, mas a realidade é que acabo por não agradar a ninguém, inclusive eu mesma. É chato.
Criei o meu primeiro blog em 2014, com cerca de 3 anos de experiência, posso dizer que não há nada pior que não estar satisfeita com o meu trabalho. Supera o sentimento de não agradar nada nem ninguém. Fico triste por nunca conseguir fazer o que realmente gosto, como realmente quero.
Entrei numa nova fase da minha vida. Vou fazer o que me move. Vou publicar os posts que quero, sem medo do feedback. Será o que tiver que ser. Está na altura de eu me satisfazer com o meu trabalho e fazer o que gosto, porque tenho prazer em fazê-lo.
Toda a gente o deve fazer. Devemos deixar de pensar nos outros, na opinião dos outros, em primeiro lugar. Temos que ser felizes com o nosso trabalho antes de nos preocuparmos com o que os demais pensam sobre ele.
Que dizem, nós bloggers que sofremos desse problema, combatermos estes pensamentos juntos e começarmos a postar o que queremos e gostamos para nos agradarmos a nós próprios?
Enquanto ele passa a conversa toda a fazer planos para o meu futuro, desde o que fazer se me fizerem uma proposta de trabalho antes do 12º ano acabar, o ir à faculdade, o curso e o mestrado, e por fim a vida ativa.
Afinal, para quê desfrutar o dia de hoje se nos podemos preocupar com um futuro tão longínquo como o de 3 a 8 anos?
Decidi fazer um post de favoritos este mês, referente ao mês de junho. Eu penso que nunca fiz um post de favoritos, mas bem, porque não?
Falando primeiro sobre música, que foi a área que explorei imenso este mês, eu criei uma playlist no Spotify (na verdade criei duas, mas pronto)! Tenho Spotify desde ano passado, mas nunca lhe liguei muito, sempre passou muito ao lado. Isso mudou este mês, quase não vou ao Youtube, passo a vida no Spotify!
Mas vá, sem mais demoras, vamos à parte que vos interessa mais, que é mesmo a música.
Navegando pelo Spotify, descobri esta música que eu adorei. A letra é mesmo gira, a melodia transmite-me alegria e deixa-me meio eufórica, tanto que faço aquelas sessões de karaoke e playback...
Esta música é muito doce. Outra descoberta do Spotify, faz-me feliz. Eu não sei muito que dizer, mas o pensamento vai para a minha irmã. Aquele ser inocente que eu quero proteger e do qual levo imensas "patadas", mas que ainda assim quero evitar ao máximo que se magoe. Sou uma irmã preocupada, apesar de tudo. Acho que qualquer um que sinta a necessidade de proteger o próximo, consegue relacionar essa música a essa pessoa.
Esta música passa-me uma vibe de verão tranquila e eu gosto disso. Costumo gostar mais do refrão, aqui pelo contrário, gosto mais da restante música, o refrão não me cativa tanto...
Esta música é mais tristezinha, eu adoro-a na mesma. Eu acho fofa e não consigo conter o sorriso ao ouvi-la, a melodia tem sido das minhas favoritas. Talvez me lembre dele, não sei, de qualquer forma está na minha lista de favs.
Esta música, eu admito, é meio que um guilty pleasure porque é daquelas que me faz pegar no sublinhador e começar a dançar e a cantar pelo quarto fora (quando falo de dança falo de tudo menos dança. A Abby Lee Miller ia gritar comigo se visse).
Há sempre um artista que se vai repetir quando falo de música, desta vez a "vítima" foi uma das minhas novas bandas favoritas: All Time Low.
Esta música dá-me uma ideia de despedida, o adeus de uma fase para outra, nomeadamente faz-me pensar no fim do secundário. Não me perguntem porquê, nem ando lá ainda, mas sinto que é um grande adeus.
Esta música é mais triste, mas eu adoro tudo acerca dela. A música que Kristian Kostov levou para representar a Bulgária no Festival da Eurovisão este ano, apesar de ser fantástica, não foi suficiente para bater o nosso Salvador Sobral.
De qualquer forma, posso afirmar que a Bulgária esteve bem representada. Em inglês (essa parte eu agradeço imenso, não ia perceber nada de búlgaro, então nunca iria entrar nos favs), não sei que lugar obteve, mas no meu ranking merece um lugar alto. Esta música lembra-me um pouco de uma certa personalidade, eu fartava-me de ouvir isto quando falavamos, traz-me muitas memórias felizes, por isso continuo a ouvi-la de quando a quando.
Há uns meses atrás (lá para fevereiro ou coisa assim), falei-vos da banda pela qual me tinha apaixonado: Chase Atlantic. A música que conheci primeiro foi a "Friends" e é uma das minhas favoritas, posso ouvi-la quinhentas mil milhões de vezes, que nunca me vou cansar.
Recentemente eles lançaram um novo álbum e eu, depois de ouvir as músicas todas, selecionei algumas para falar aqui. A primeira é esta, gosto muito dela, não posso dizer que é a minha favorita, mas adoro-a! A vibe não é aquela calmaria, ainda bem, não é o que espero deles, penso que têm que ser músicas mais fortes, tenho essa impressão deles e apesar de terem uma outra que me desilude nesse aspeto, fico feliz por manterem a vibe pesada.
Apesar de ter gostado do álbum todo, esta foi a minha música favorita. Eles recuperaram a minha consideração depois daquela música que eu detestei ver no álbum deles, a "Roxanne". Não é que eu não goste de músicas fofas, toda a gente sabe que gosto, mas ao ver o estilo geral deles, aquilo não encaixa e desilude-me. Felizmente eles passaram de "Roxanne why do you have to leave me on my own?" para "I'm about to take you back to church, well tell me your confessions baby what's the worst now".
Eu vou falar de música em português porque esta música fez-me acreditar que Portugal tem muito talento que não é devidamente reconhecido, por erro nosso, muitas das vezes. Muitos de nós não acreditamos no nosso povo, mas eles surpreendem-nos.
Esta música transmite-me paz e amor, chega a ser triste, quando a ouvi pela primeira vez com toda a atenção, quase chorei. Achei-a emotiva.
ÁTOA, uma banda portuguesa, muitas vezes comparada com os DAMA. Sempre gostei muito mais deles que dos DAMA, esta música vence qualquer uma. Não é a tal música fast-food, tem significado. Os DAMA também, mas é aquela questão de gosto pessoal. DAMA começou a ser muito injetado na rádio, comecei-me a aborrecer da música deles porque é sempre tudo igual e passa na rádio 5 vezes por dia.
A minha lista quanto à música está fechada, a minha conclusão é que a música portuguesa não está perdida e limitada a música pimba e kizombadas. Agora, vamos lá passar às séries que tenho andado a ver.
Gossip Girl
Já tinha começado a ver, mas parei por causa da escola. Assim que as férias chegaram, é maratona de Gossip Girl à noite a torto e a direito. Adoro esta série, é divertida, é dramática, é escandalosa, todos os ingredientes para gostar, não é verdade? Vá não é bem assim, também gosto por ter realidades parecidas à minha. Quais? É um segredo que nunca direi.
Neste momento estou a poucos episódios de acabar a temporada 3 e passar para a 4, que segundo o que ouvi, promete. Mas convenhamos, há alguma vez em que GG não prometa? Claro que não!
Pretty Little Liars
Eu tinha começado a ver, mas com as aulas e Gossip Girl, eu desisti de ver porque achei que não fosse o meu tipo de série. Tanto as minhas amigas me azucrinaram para eu ver, que eu cedi e vi um episódio. Só que com esse episódio, vieram os outros todos, e neste momento já estou quase a acabar a temporada 2.
Acerca de Youtubers, este mês fiz uma nova subscrição da qual não me arrependo. A youtuber de que falo é a Mariana Gomes. Adoro a vibe do canal dela, os vídeos dela, o estilo dela, e acima de tudo, a forma de ser.
É sem dúvida aquela subscrição que eu recomendo a 100%, e que quem a faz, nunca se arrepende.
Estes foram os favoritos deste mês, talvez faça um para o próximo mês, quem sabe. Não prometo nada que não consigo cumprir, portanto, vai ser uma hipótese em aberto...
Olá! Hoje, num daqueles momentos em que não sei que fazer, pensei que era uma boa altura (há pessoas novas por aqui que eu sei) para trazer uma das tags mais básicas de que o pessoal precisa para conhecer-me melhor. Então pronto, saltando esta parte incrivelmente desinteressante para a comunidade, vamos para a parte que toda a gente quer ler.
1. Quando quero estar no computador fora da secretária, ponho-o em cima da cama, e depois fico de joelhos no chão. Sempre do lado esquerdo. Do lado direito seria só estúpido.
2. Se a minha cama for virada de frente para a porta e tiver uma parede, eu durmo virada para a parede, mas se a porta estiver encaixada numa parede, eu durmo sempre virada para o lado contrário.
3. Não gosto de café, mas consigo comer bolo de bolacha.
4. A dor emocional, não só me dá um aperto no peito, como me faz doer as mãos.
5. Quando choro, costumo por a mão à frente da boca porque eu franzo os lábios.
6. Não gosto nada de ler, mas sou apaixonada por escrever.
7. Como os bolos ao contrário, de baixo para cima, ou em caso de fatias, do mais grosso para o mais fino.
8. Se falarem para mim e atrás de vocês tiver um espelho, eu vou estar a olhar para o espelho em vez de olhar para vocês, é mais forte que eu.
9. Em casa, gosto de andar com a meia calçada até metade do pé, ou seja, gosto de ter o calcanhar de fora.
10. Apesar de odiar certas músicas, canto-as na mesma.
E bem, estes foram os factos estranhos que tinha para vos dar, eu tentei trazer-vos aqueles que considerei mais estranhos de todos, e bom, foi o que saiu.
Adoro-vos a todos do fundo do meu coração e agradeço a todos aqueles que têm paciência para me aturar e ler os meus posts.
Voltei de novo à vida, eu nunca morri, não compreendo porque disse isto, mas fazer o quê? Vá-se lá perceber este cérebro de confusão alheia da vida (não, eu não sei que disse, apenas juntei palavras à sorte).
Foram dois dias difíceis. O dia em que escrevi o último post foi horrível. Chorei durante duas horas seguidas, sem pausas, as restantes foram feitas de sessões de choro mais curtas e com pausas.
Ontem de manhã, ainda deixei escapar umas lágrimas. No entanto, como a minha irmã fazia anos, eu acabei por me distrair mais ou menos com a festa.
Lá para o fim da tarde decidi ver Pretty Little Liars para me distrair mais ainda, mas apercebi-me que nestes casos, Gossip Girl é melhor (estou numa parte em que a Hanna está a sofrer por amor).
Apesar de não ter vontade de comer, ainda tenho o almoço pela frente, bem como um dia pela frente, que se vai seguir de outro, e de outro, e de outro.
Por agora o meu plano é ver séries, filmes ou coisas assim que me façam rir imenso (How to be Single está para ser revisto brevemente).
Uma adolescente com os seus consistentes 15 anos que sobrevive às adversidades do dia a dia, acompanhada do seu blog, onde conta as suas peripécias e aventuras.
Estudante de secundário durante o dia, blogger durante a noite. Uma apaixonada pela escrita de todo o tamanho. Pensadora nata. Eterna sonhadora.
Para muitos um livro aberto, para outros um mistério por resolver.
Intrigado? Fica por estes lados e talvez desvendes o mistério.
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