Hoje foi um dia horrível. Durante a madrugada, eu descubro que o rapaz porque me apaixonei sente o mesmo que eu, declaro-me a ele (que se ia declarar se eu não tivesse metido água primeiro). Para vocês este post pode não ter qualquer sentido e ser estúpido, mas não é.
Essa pessoa e eu, apesar de tudo, não podemos ter mais nada. Demos um adeus um ao outro. E vocês não imaginam o quanto doeu. Hoje, provavelmente eu perdi o rapaz que mais amei até ao dia de hoje, supera até o meu primeiro namorado.
Tudo por causa da distância. Porque a distância tornou-se cara. Porque a distância nos separou. Separarem-se da pessoa que amam por causa de quilómetros de distância é doloroso.
A despedida custou imenso. Despedimo-nos em inglês, para tentar ser mais fácil, mas nunca seria, mesmo em japonês, nunca seria.
Ele dedicou-me uma canção e eu só quero chorar mais ainda ao lembrar-me, apesar de tudo, isto não altera nada, não altera os meus sentimentos por ele.
Dizem que chorar alivia, mas a minha cara não acha o mesmo, está muito vermelha e marcada, tal como os meus olhos, que já ardem.
Não sei como vai ser o futuro, mas sei que nunca vais ler isto, de qualquer forma, tal como te disso no final "Amo-te" e nunca me vou esquecer de ti.
Querida cara metade/alma gémea (como preferires que te chame),
Não sei quando estás a ler isto, não sei se haverá alguém no futuro a ler isto (não sendo pessimista, mas eu posso não encontrar A pessoa, acontece a muita gente, eu posso fazer parte desse grupo de pessoas, nunca se sabe), mas vamos partir do princípio que há.
Olá! O meu nome é Bella (provavelmente já deves saber que não gosto que me tratem pelo meu nome completo, por isso não ouses pensar nele por uma milésima de segundo sequer, enquanto lês isto), mas isso tu já sabes. Provavelmente conheces a pessoa que eu sou no futuro (que é o teu presente, mas pronto), deves ter ouvido a minha história, deves conhecer-me bem, mas não sabes quem eu realmente sou aos 15 anos (ou então já me conhecias nessa altura, quem sabe, a vida está cheia de voltas e reviravoltas).
Não sei que idade vou ter quando te mostrar isto, talvez agora estejas deitado ao meu lado enquanto lês este post e eu o releio. Não sei como essa Bella está neste momento, mas se ela manteve aquela caraterística da vergonha do que escreve, então provavelmente está muito vermelha, a encolher-se, a fechar os olhos com imensa força e a remexer-se por tudo quanto é lado. Como não tenho a mínima ideia de quem és, também não tenho uma pequena ideia de como és, se te estás a rir dela e a ler isto em voz alta só para ela ficar ainda mais constrangida e tapar os ouvidos enquanto grita "LALALALALA", ou se lhe dizes que não tem que ter vergonha dela própria, porque por muitas mudanças que ela (é muito estranho falar de mim na terceira pessoa, especialmente usando verbos no conjuntivo e no condicional) possa ter sofrido, quem escreveu isto ainda faz parte da sua essência.
Estou-me aqui a questionar se ela te contou porque escreveu este post, se te contou, fantástico, já tens uma noção do que se trata, se não te contou, está na altura de a "queimar". Neste momento ela já deve estar a amaldiçoar o dia em que escreveu este post, ou então está a culpar o irmão disto tudo, quando o coitado desta vez não tem culpas no cartório, queixando-se de até o "eu" dela do passado a envergonhar à força toda.
A Bella de 15 anos está neste momento a escrever isto porque está com problemas do coração (sentimentais, vá). O que se passa é que ela está apaixonada por um rapaz, é encantador, educado, fofo, um doce autêntico! Como disse desde início eu não sei quem és, mas confesso que teria muito gosto que fosses aquele rapaz que me fez escrever-te esta carta. De qualquer forma, caso não sejas esse ser humano do sexo masculino, fica sabendo que se estás comigo, se és a minha cara metade, mas mais importante de tudo, se estás a ler isto, considera-te o mais importante de todos aqueles por quem alguma vez nutri qualquer sentimento, porque não é qualquer um que me faz revelar tanto de mim, se o fiz é porque te amo com todo o meu coração.
Provavelmente, não te estou a dizer nada agora, porque nem eu sei ao certo que raio de articulação e encaixe de ideias é este! Se continuei igual, sabes que tenho uma obsessão por escrita com introdução, desenvolvimento e conclusão, e que quando sinto que as coisas que escrevo estão mal escritas tenho uma crise tão grande que parece que das duas uma, ou estou com uma CPE ou entrei na TPM.
Eu, com 15 anos aqui, quero fazer-te perceber quem sou hoje e as expectativas que tenho acerca de ti (eu sou extremamente contra criar expectativas, mas olha, abri uma exceção).
Com 15 anos, entrei em CGE, entrei no Colégio em que o teu sogro andou (e no qual os nossos possíveis futuros filhos possam vir a andar), estou orgulhosa de mim própria por isso mesmo. Estou um pouco nervosa com o futuro lá, quero que tudo corra bem, quero ser feliz num lugar definitivo e deixar os fantasmas para trás. Hoje (o teu hoje), o meu secundário, já lá vai há algum tempo, talvez a minha faculdade também, já passaram os tempos de ficar um pouco nervosa com o futuro, mas como eu sou meia anormal, se calhar quebrei os padrões.
Gostava de te poder dizer agora quem é a pessoa a escrever isto, mas eu não sei, e digamos que isso é bem notório. Ouço música com um estilo muito variado, tal como me visto de forma muito variada, mas já deves saber isso pelas fotos. Ora sou muito cutie, ora sou muito boho, ora sou muito hipster, ora sou muito grunge, ora sou muito classy, como podes ver, tenho uma variadade infinita de versões de mim própria.
Estou com um dilema, e quando estiveres a ler isto, vais de certeza achar que estava a ser mesmo muito drama queen, mas por agora, é aquele stuggle digno da frase "OMG! GUYSSS!! THE STRUGGLE IS REAL!!". Pintei o cabelo em março, no entanto a cor começou a desaparecer, e agora que estamos em junho, as raízes que mostram a minha cor natural, vão até quase a descida da cabeça, portanto tenho que o pintar! O meu problema é, devo pintar de ruivo ou voltar a ser morena, devo cortar porque está a ficar muito comprido ou deixá-lo andar? No teu presente já te posso dizer o que optei por fazer, mas no meu presente não faço a mínima do que fazer! Para ti isto pode não ter nada a ver com o assunto, mas mostra um pouco de quem eu sou no momento em escrevi a carta.
Talvez eu não seja propriamente a pessoa que está contigo, talvez seja um pouco infantil, talvez tu adores a minha maluquice de todas as formas com todas as idades, e talvez eu não tenha sido o que esperavas que eu tivesse sido.
Bem, mas está na minha altura de fazer a lista de coisas que tenho esperança que sejas, talvez correspondas aos meus sonhos de adolescente, ou então talvez isto seja aquela dica bem básica para começares a fazer estas coisas (estou a brincar, para mim tudo o que fazes e és chega perfeitamente).
Eu espero que tu não me magoes. Eu tenho quase a certeza de que sabes da minha história e eu quero que contigo seja diferente, não quero sofrer, não quero deixar-te ir, não quero ter que passar pela sensação de te perder.
Não sei se tu e eu somos casados agora, ou se simplesmente juntamos os trapinhos e decidimos fazer uma vida a dois. Mas fica sabendo que não preciso de casamento, para mim acordar ao teu lado todos os dias até ao último que tenha é suficiente. Afinal, desde quando é que uma festa e um estúpido papel, são capazes de medir ou determinar o nosso amor?
Quanto a filhos, não sei se os temos agora, e se os temos, quantos. No entanto, espero que tenhamos chegado ao consenso de lhes dar nomes incomuns, mas ao mesmo tempo, nada de nomes esquisitóides! Espero que quanto à educação deles sejas a favor de os deixar "bater com a cabeça na parede", porque essa é a educação em que eu acredito. Ainda assim, caso não fores, espero que não sejas demasiado protetor e os deixes viver a vida deles, sempre dentro de limites. Nós iremos chegar a um acordo, de certeza absoluta!
Espero que o nosso ambiente em casa seja agradável, que possamos contar tudo um ao outro, que sejamos os confidentes, os amantes, os melhores amigos, e que nada nem ninguém estrague aquilo que temos. Não podemos dar-lhes esse prazer.
Espero que estejas comigo nas horas boas, nas horas más, em todas elas. Eu estarei sempre lá contigo, quer seja para te dar mimos quando "bateres com a cabeça", para te dar um raspanete quando errares, ou mesmo para te dar toda a razão, eu estarei sempre lá.
Espero que estejamos juntos para combater todos os "monstros", para derrubar todas as barreiras, para dar um sacode à má língua, ou mesmo para celebrar as nossas vitória, quer individuais, quer conjuntas. Porque no fim das contas, nós completamo-nos, logo temos que dividir o bem e o mal por ambos.
Por fim, espero que me respeites tanto quanto eu te respeito, ou melhor, respeitarei. Espero que me admires, como eu te admirarei. Espero que ames como eu te amarei.
Com amor,
A tua cara metade/alma gémea, que provavelmente sem te conhecer, já te ama.
Hey there!! Como sabem, de hoje a uma semana vai dar-se o dia de S. Valentim, todos os casais saem, oferecem presentes um ao outro, houvem-se músicas românticas por todo o lado, os noticiários não se calam e a cada canal de televisão pelo qual o passamos há filmes românticos por todo o lado, só o amor dos apaixonados no ar e as pessoas a quererem respirar!
Isto foi o que me aconteceu todos os anos, nunca estive numa relação, logo o amor dos outros até me enjoava na quantidade, um pouco de amor estamos bem, mas há quantidade que isto anda nesta altura, não!
Indo direta ao ponto, falta uma semana para o dia 14 e eu não tenho a mínima ideia do que lhe dar, mesmo zero!
Até lá devo pensar em alguma coisa, mas desejem-me sorte para isto!
Hey there!! Lembrei-me de fazer este post, aliás, eu tinha este post na minha wishlist (sim, eu tenho uma wishlist de posts), no entanto, como eu não era experiente neste campo, não podia dar assim um testemunho.
Eu penso que devem contar rapidamente, quando acontece, assim não há possibilidade de os vossos pais descobrirem por terceiros. Muita gente tem medo da reação dos pais, mas eu acho que temos que ter frontalidade e de assumir as coisas.
Há diferentes tipos de pais, os protetores, os relaxados, os retrógados, os das aparências e por fim os que simplesmente não querem saber. Para todos, o segredo é estarem determinados e dizer calmamente.
Eu sei, pode ser complicado, podem temer a reação, eu senti isso ao contar aos meus, mas não há nada a temer, afinal, é uma coisa natural e os pais têm que o aceitar, não somos crianças!
Para mim, pessoalmente foi complicado, eu não tenho uma relação propriamente fácil com os meus pais, eles dão-me abertura para tudo, mas ainda assim eu temia a reação deles.
No meu caso, a minha mãe descobriu-me logo. No dia em que ele e eu começamos ela abraçou-me quando chegou e disse-me "Cheiras a homem", logo, eu acabei por lhe contar.
Já quanto ao meu pai, disse-lhe no final da semana, o que foi um erro, porque penso que ele deveria ter sabido mais cedo, inclusive antes da minha mãe.
Agora que eu e ele estamos quase nos dois meses, o meu pai é o mais liberal, a minha mãe é a protetora. Posso dizer que a minha mãe gosta muito dele pelo simples facto de ela dizer que estou mais boneca e que me arranjo mais, ela pensa que isso se deve a ele, o que não é verdade, de todo.
Comigo e com milhares de miúdas correu bem, por isso se estás num dilema, podes contar aqui com consellhos da Belinha!
Hey there!! Eu sei que tenho andado mais desaparecidita, mas bem, espero conseguir postar mais durante estas férias.
O 1º período terminou, confesso, nunca tive um período tão bom a nível de felicidade, mas nunca tive um tão mau a nível de notas.
Este período foi o início do meu ano, como sabem eu fui para uma turma diferente, eu sabia que as coisas iam mudar, o que eu não sabia era o quanto.
Conheci a minha macaca, a minha melhor amiga, a companheira das maluquices, uma retardada como eu. Conheci o amor da minha vida, a minha âncora, a pessoa que vai estar aqui não importa o que aconteça, que me ama da forma que sou e aceita cada marca no meu corpo, porque para ele sou a miúda mais linda, inteligente, especial, maravilhosa, lutadora e sexy, sou eu e isso para ele é o suficiente.
Eu conheci muitas mais amizades, faço parte da squad de melhores amigos mais retardada e fofa que alguma vez pude imaginar, além das outras amizades que são do melhor existente.
As minhas notas... essas aí... primeira vez na vida que não vou tirar um único 5 na pauta e estive quase a tirar uma negativa num teste (nunca ia tirar 2 porque a nota do primeiro teste não o permitiria), isso nunca me aconteceu, mas pronto, no próximo período vou trabalhar o máximo possível para alcançar.
Por agora, estou de férias, vou sair umas quantas vezes, mas acima de tudo vou descontrair e descansar o suficiente para estar fresca para enfrentar o próximo ano e tudo o que com ele vier.
Dia 2 de dezembro deixou de ser um dia banal completamente diferente para mim. As coisas desenrolaram-se naturalmente, quando acordei nunca pensei que as coisas se iam suceder, nem tão cedo, nem tão tarde.
Dia 2 de dezembro ganhou um significado mais importante para mim, soubeste os meus sentimentos sobre ti, soubemos histórias um do outro, acontecimentos que desconheciamos, mas só mudou quando, à noite, me mandaste mensagem e te declaraste, foi aquele "Amo-te muito" que mudou o dia.
Dia 5 de dezembro foi o dia em que foi oficial, logo de manhã pediste-me se namorava contigo, agora estou aqui, estou feliz. Foste o primeiro de verdade, já fizeste muito comigo em apenas dois dias, nomeadamente deste-me alegria, deste-me e das-me, como é óbvio, mas a melhor parte é que me amas.
Eu sei disto, eu abraço-te e o teu coração bate mesmo muito rápido, tu estás sempre preocupado comigo, se como bem, se me sinto bem, se eu quero fazer determinada coisa, tu preocupas-te mesmo muito comigo e eu adoro isso acerca de ti.
Nunca vou esquecer-me de ti! Nunca me vou esquecer do dia em que te conheci, desde esse dia que provavelmente gosto de ti, só nunca me dei conta disso! Tens sido sempre tu, quem me ajudou quando me dececionou, quem me apoiou nos piores momentos, estiveste lá sempre, mas eu sei que já não somos os mesmos.
Eu gosto de ti, eu admito isso, eu gosto e não te consigo dizer na cara, mas eu sinto isso por ti e é forte, eu sei que provavelmente não sentes o mesmo, mas eu não quero saber porque eu já estou feliz por ter a tua amizade, por te ter a ti!
Nunca vou esquecer-me do sorriso metálico lindo que tens, da tua capacidade para jogar football, do teu companheirismo, do respeito pelos teus amigos, de tudo o que fizeste por mim mesmo eu tendo desaparecido.
Sempre que te aproximaste muito de mim, eu senti borboletas na barriga, sempre que me tocavas eu arrepiava, provavelmente era o meu corpo a querer comunicar oa meu cérebro que se passava algo.
Eu nunca vou esquecer aquela mensagem, nunca vou esquecer aquele "Esquece e disfruta" porque soou tão "Let's do this thing girl" e eu não podia pedir mais nada.
Eu dei-me conta dos sentimentos que tenho por ti, e toda a gente diz que devemos marcar as nossas vidas com as pessoas realmente importantes, eu quero marcar a minha contigo. Eu quero-te a ti!
Romance é algo que nunca percebi. Pode ser algo "muito bom, maravilhoso" (just quoting), mas nunca percebi para que realmente serve.
Não gosto de romance, não faço questão em viver qualquer tipo de romance, quero apenas a minha vida, mas eu não quero amores e nem meios amores, não alinho nisso.
Não gosto muito de certas demonstrações afetuosas (não me incomodo com os outros, incomoda-me quando é comigo), não gosto de misturas. Chamem-me negativa, insensível, amargurada, ressabiada, acreditem que já me chamaram disso tudo e muito mais.
Eu sou realista, podem dizer até cruelmente realista, eu não tenho medo de dizer às pessoas que estão constantemente a dizer-me que "Daqui a uns anso falamos" que não quero e não faço, que prefiro estar sozinha que viver agarrada alguém e deixar de ter a minha livre vida.
Se já falaram comigo sobre isto e eu não vos disse nada disto, significa que é por gosto mesmo muito de vocês, caso contrário, tinham levado uma má e nada boa e agradável de ouvir resposta.
Prefiro ficar como estou que me magoar, prefiro ficar sozinha, é raro deixar que a corda estique demasiado, prefiro assim.
Respeito todos os que são a favor de romance, mas eu não sou uma dessas pessoas, nunca na vida quis ou pensei dizer certas coisas, isso não é para mim.
Uma adolescente com os seus consistentes 15 anos que sobrevive às adversidades do dia a dia, acompanhada do seu blog, onde conta as suas peripécias e aventuras.
Estudante de secundário durante o dia, blogger durante a noite. Uma apaixonada pela escrita de todo o tamanho. Pensadora nata. Eterna sonhadora.
Para muitos um livro aberto, para outros um mistério por resolver.
Intrigado? Fica por estes lados e talvez desvendes o mistério.
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