#17 Sweet 14: A adolescência é confusa
Hi people! Eu não pude ir vir aqui nos últimos tempos, porque o site não conseguia ser aberto, mas agora já está tudo bem! Eu vou continuar com esta nossa rubrica, cá vai mais um episódio que me deu a volta ao cérebro que nem eu sei o que retirei daqui ao certo.
Hoje de tarde fui para a biblioteca fazer um trabalho de matemática (pois é, nem na minha tarde livre tenho paz e sossego), pensei que fosse ser grande seca, mas nem por isso. Éramos três grupos a fazer o trabalho, mas na realidade só fizemos um trabalho porque nos estivemos todos a ajudar uns aos outros.
O certo é que enquanto não chegava a minha vez, eu estava com o meu ex (o da coreografia que nunca chegou a ser feita porque foi cancelada e porque eu faltei no dia da avaliação) a conversarmos e finalmente está tudo mesmo em pratos limpos, acabamos a conversa com um abraço. Entretanto estivemos a conversar mais um bocado, e quando fui eu a ter de ir, como era muita gente eu tive de ficar de pé a escrever, aquilo estava a fazer-me mesmo doer as costas, e ele volta-se e começa a fazer-me uma massagem (estava mesmo bom), eu lá arranjei lugar mas cheguei a um ponto que estava com uma dor no pescoço desgraçada, ele viu-me a mexer no pescoço e começou a fazer-me uma massagem outra vez, e ficamos assim, até que ele se aproxima de mim quase ao meu ouvido e me sussura "Está bom assim? Estás melhor?", o que me fez arrepiar completamente, mas tentei esconder a sensação e respondi-lhe que sim, e que ele podia continuar e ficamos assim.
Quando mais alguns foram embora ele sentou-se ao meu lado, e de repente abraçou-me de lado e eu fiz o mesmo e juntamos as cabeças, passado um bocado ele deu-me um beijo na bochecha e eu retribuí-lhe. Deu-me a mão, eu fiquei mesmo contrangida ao início, mas no fim das contas ficamos assim durante imenso tempo e ele deu-me um beijo na testa, tal como eu. E ficamos assim nos beijos na testa, cara e cabeça, abraçados ou de mãos dadas com as cabeças juntas, tudo muito bem até que de repente ele me põe a mão na perna e me fez carícias por lá, eu juro que nunca me senti assim.
Eu não só nunca me senti assim, como nunca me portei assim com ninguém (exceto a parte dos abraços e dos beijos na cabeça com o meu irmão) e nunca deixei que houvesse muito contacto, além de que, nem quando namorávamos ele me tratava assim, foi tão esquisito. O certo é que eu gostei e queria repetir, sinto-me esquisita.
Lição de hoje: A adolescência é confusa e complicada.
Dica de hoje: Deixa-te levar pela corrente.