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Lost in a Cloud

Be simple. Be original. Be yourself.

Lost in a Cloud

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A nostalgia de estar no Alentejo

Hey there!! Como sabem estou no Alentejo, vim passar o 70º aniversário do meu avô cá, neste momento falta pouco tempo para iniciar a viagem de 4 longas horas para o Porto, isto claro, enquanto durmo, mas neste caso vou estudar para o teste de ciências e estar verdadeiramente preparada para este teste.

No entanto, estar aqui, nesta terra, traz-me diversas memórias de quando era pequena, visto que ao longo de todos estes anos, eu vinha cá algumas vezes. Toda a gente que encontro me fala das crónicas da minha vida, uns relembram-se, outros contam-me coisas de que não me lembro. Ainda assim, as memórias que me preenchem neste momento são as das últimas férias que cá passei, as férias de verão.

Recordo-me das noites em que o meu avô via o football acompanhado de um copo de vinho branco e da sua vuvuzela, enquanto que eu e a minha avó nos sentavamos no terreno da casa, ou conversavamos simplesmente acerca de qualquer assunto aleatório ou ouviamos o Agir, ou mesmo, falavamos com as vizinhas que passavam do seu passeio pós-jantar.

Recordo-me dos longos passeios da tarde e da noite, o meu avô segurava sempre a lanterna, pelo caminho encontravamos a neta de uma amiga da minha avó, uma bebé bastante doce e simpática, que neste momento cresceu imenso.

Recordo-me do Trombinha, o cão de uma amiga da minha avó, que corria em direção a nós mal nos via e que caminhava um pouco connosco.

Recordo-me ainda das noites de conversa com o meu irmão e a minha cunhada, especialmente quando o meu irmão reclamava por ter que ficar para ter exame e eu ser a sortuda que ia logo de férias mal a escola terminava.

Recordo-me das visitas às vizinhas que tanto me adoram, são mulheres gentis e simpáticas que inclusive dizem que me vêem como família.

Recordo-me das tardes que passava na piscina a tentar bronzear, ou das vezes que me limitava a usar o soutien do biquini e os calções de ganga enquanto estava no computador lá fora à sombra.

Recordo-me das idas ao café todas as manhãs e a seguir ao almoço onde ou comia um gelado ou uma goma ou uma chiclet...

Recordo-me das idas às vilas, onde eu ia à esteticista ou à cabeleireira, inclusive conheci imensa gente que foi amiga da minha mãe...

Tudo isto me deixa nostálgica, uma das vizinhas está na França, as outras não as vi, as idas ao café, ver o crescimento das coisas... tenho recordações em todos estes locais que me viram crescer e que foram mudando ao longo dos anos, muitos chegaram a esta Aldeia, muitos infelizmente partiram, no entanto eu sempre cá voltei ano após ano, e espero continuar assim por imensos anos...

As crianças crescem cada vez mais rápido

Sou adolescente, é verdade, no entanto, eu tenho olhos na cara e gosto de observar o mundo à minha volta. Cresci a ouvir miúdas de 16 anos dizerem-me que nós cresciamos muito depressa, demasiado depressa, aliás. Nunca consegui compreender o que se queria dizer, porque é que raio eu cresci demasiado depressa?

Finalmente, depois de uns anos (quatro anos), eu consigo compreender o que elas me queriam dizer. Eu não tenho 16 anos, tenho 14, mas a realidade é que tudo o que eu achei que fosse demais não é.

Eu sou adolescente, tenho as hormonas aos saltos e a ferver (como todas as adolescentes, ou quase todas), sou rebelde, quero fazer tudo o que me apetece sem ligar minimamente ao que os outros pensam, não confundam rebeldia com delinquência, porque não é. Eu sou educada com as pessoas, a menos que elas não o sejam comigo, aí esqueçam.

No entanto, eu olho para amigas minhas mais novas e elas falam de coisas que eu falo agora, não falo de miúdas com 13 anos, mas de idades abaixo dos 13. Eu na altura sabia que existiam, mas não falava. 

Basta olhar para dentro de casa, a minha irmã. Ela tem 8 anos (quer dizer, é o último dia dela com 8, por isso vamos considerar que tem 9), veste roupas que eu própria não visto, quer usar roupa como eu uso, quer-se maquilhar, quer fazer tudo o que eu faço. Ela não quer que mandem nela, ela é a única que sabe, e eu ponho-me a pensar que agora as crianças crescem demasiado rápido.

Com 8 anos eu andava a dançar e a saltar à corda, fazia castelos de areia, usava franjinha e fazia totós e trancinhas, hoje (é como quem diz), eu vou buscá-la à escola e vejo miúdas da idade dela e mais novas a usarem tops, andarem com o cabelo todo liso, umas unhas enormes e todas arranjadas, uns microcalções, que são tão curtos que até eu tenho cuecas que tapam mais que aquilo, vejo miúdas assim.

Eu pergunto-me como é que é possível as coisas estarem assim, miúdas mais novas que eu a andarem a comer rapazes mais velhos, a esfregarem-se neles, é tudo uma corrida para ver quem perde a virgindade primeiro. Isto não faz sentido nenhum!

Eu sou contra tabús, sou contra tudo o que tentam tapar com paninhos quentes para ficar tudo cor-de-rosa, sou contra e ponto. Mas eu penso que isto é demais, há idade para tudo, e não faz sentido uma criança andar assim.

Este mundo está cada vez pior...

 

E a idade passa e a parvoeira aumenta

E a música do filme de que falei na qual estava viciada, não é, antes que comecem a pensar, a Love Me Like You Do, nem a Earned It (essa tive a fase em que andava viciada a ouvi-la, mas já passou), mas sim a da Beyoncé e não é a Haunted é a Crazy in Love. 

É como eu digo, a idade passa e a parvoeira aumenta, nomeadamente comigo está a ser assim. Eu não sei, eu tenho outros interesses, outras conversas, já venho a notar isto, eu tenho mudado.

E porquê aquela música, só pelo título já me diz muita coisa porque eu sou assim, quando sinto um fraco, uma atração ou alguma cena assim por alguém, sou meia maluca, quer dizer, bem mais maluca!

Quem gosta da música aqui?

 

 

O que dizem os stores sobre dar aulas a um 3º ciclo

Bem, este é o meu 2º ano de 3º ciclo, daqui a bocado entro no Secundário e nem dei conta disso, ams pronto continuando venho falar por todos os stores que dão aulas quer na pública quer na privada, todos são da mesma opinião!

Eles dizem que "pegam" em nós no 7º ano e que nessa altura nós obviamente temos os nossos momento de distração, mas que manobrar um 7º ano é extremamente fácil, ou por outras palavras mais humildes, não é tão desgastante como manobrar um 8º ano.

Quando chegamos ao 8º ano os stores dizem que encontram alunos mais altos, mais crescidos, na típica "idade do armário" e na puberdade, ou seja, encontram alunos complicados. Não prestam atenção nas aulas, enquanto os stores falam os alunos "dormem" e de certa forma chegam a fazer o que querem. Segundo eles, e felizmente, nós chegamos ao 9º ano e estabilizamos outra vez ou então não, pessoas como eu é pouco provável que deixem de ser como são agora, imaturas e segundo eles, para dar aulas a um 8º ano é preciso ser firme, se não das duas uma, ou nós fazemos o que queremos na aula e fazemos o que queremos deles, ou nós revoltamo-nos contra eles e as coisas podem não dar certo.

De vez em quando eu chego a ter pena dos meus stores, gastam tempo e energia comigo e eu estou-me a marimbar para o que eles dizem, além de que ter de olhar para a minha cara e aturar-me todos os dias não é propriamente fácil!

Quem é professor compreende o que eu disse aqui acima, e ao contrário do uqe todos pensam, sim eu tenho noção que tenho um feitio complicado e não sou a pessoa mais fácil de lidar!

Quem está deste lado?

Uma adolescente com os seus consistentes 15 anos que sobrevive às adversidades do dia a dia, acompanhada do seu blog, onde conta as suas peripécias e aventuras.

Estudante de secundário durante o dia, blogger durante a noite. Uma apaixonada pela escrita de todo o tamanho. Pensadora nata. Eterna sonhadora.

Para muitos um livro aberto, para outros um mistério por resolver.

Intrigado? Fica por estes lados e talvez desvendes o mistério.

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