Hoje foi um dia horrível. Durante a madrugada, eu descubro que o rapaz porque me apaixonei sente o mesmo que eu, declaro-me a ele (que se ia declarar se eu não tivesse metido água primeiro). Para vocês este post pode não ter qualquer sentido e ser estúpido, mas não é.
Essa pessoa e eu, apesar de tudo, não podemos ter mais nada. Demos um adeus um ao outro. E vocês não imaginam o quanto doeu. Hoje, provavelmente eu perdi o rapaz que mais amei até ao dia de hoje, supera até o meu primeiro namorado.
Tudo por causa da distância. Porque a distância tornou-se cara. Porque a distância nos separou. Separarem-se da pessoa que amam por causa de quilómetros de distância é doloroso.
A despedida custou imenso. Despedimo-nos em inglês, para tentar ser mais fácil, mas nunca seria, mesmo em japonês, nunca seria.
Ele dedicou-me uma canção e eu só quero chorar mais ainda ao lembrar-me, apesar de tudo, isto não altera nada, não altera os meus sentimentos por ele.
Dizem que chorar alivia, mas a minha cara não acha o mesmo, está muito vermelha e marcada, tal como os meus olhos, que já ardem.
Não sei como vai ser o futuro, mas sei que nunca vais ler isto, de qualquer forma, tal como te disso no final "Amo-te" e nunca me vou esquecer de ti.
Como amanhã é oficialmente o último dia de aulas, ou seja, é a festa, eu quero ir diferente, primeiro por ser o último dia, segundo porque tenho umas contas a ajustar, e terceiro porque na festa há muito para impressionar.
Eu sei, soa fútil e sei que não sou assim, mas já decidi que vou com uma t-shirt azul escura mais decotada e cujo ombro descai (isso tenho de manter), uns calções brancos de ganga e uns ténis (atenção, nunca se foquem nas cores que eu digo porque eu sou meia daltónica).
Vou fazer uma coisa que só acontece umas três vezes no ano, vou maquilhar-me verdadeiramente, quero ir mais provocante amanhã (cenas minhas).
Depois vamos almoçar ao café do pai de uma amiga minha, mal posso esperar que chegue amanhã!
Tenho aqui um cover de uma música que tem bastante um significado para mim, um música que me lembra o ano passado, o dia da volta e o último dia de aulas. Fomos passear e esta foi a última música desse ano e todos cantámos com lágrimas nos olhos (eu não chorei, engoli o choro, mas a verdade é que foi comovente).
Lembro-me como se fosse hoje havia um Mister e uma Miss a acompanharnos que diziam que não valia a pena chorar, mas nós abraçamo-nos e choramos e quem não chorou tinha voz de choro ou continha as lágrimas nos olhos.
Uma adolescente com os seus consistentes 15 anos que sobrevive às adversidades do dia a dia, acompanhada do seu blog, onde conta as suas peripécias e aventuras.
Estudante de secundário durante o dia, blogger durante a noite. Uma apaixonada pela escrita de todo o tamanho. Pensadora nata. Eterna sonhadora.
Para muitos um livro aberto, para outros um mistério por resolver.
Intrigado? Fica por estes lados e talvez desvendes o mistério.
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