O meu desaparecimento de tudo o que é vida veio graças a uma doença que me abalou nos últimos dias, e não, não foi a gastrointrite que tenho todos os anos em pleno Verão. Foi muito pior que isso!
Acordei na quarta-feira com um mal maior que me fez querer desistir de viver graças às dores! Um torcicolo! Eu sei, eu sei. É uma tragédia.
Felizmente, hoje já recuperei grande metade da mobilidade do meu pescoço, não o mexo totalmente, mas é melhor que nada!
Palavras do meu pai. Porquê? Sábado fomos à festa de aniversário de uma prima, estive com o meu irmãozinho e estava tão entretida, que devorei uma taça de folhados de salsicha, estava completamente distraída e a ser eu, estava a ser uma adolescente "normal" apenas a divertir-se numa festa sem se preocupar com o resto.
Domingo ao almoço tive um ataque, enjoada com dores, as pernas começavam a falhar, a visão começava a desfocar, praticamente não via nada. Eu não tinha fome nenhuma, deitaram-me na minha cama, parecia não sentir as pernas, foi horrível.
Depois de uma conversa com o meu pai, conversa durante a qual ele me disse "Tu não tens fome por causa dessa tua obsessão! A tua obsessão está a chegar longe demais, estás descontrolada! A prova foi o que aconteceu no Sábado! Estavas só a ser tu na festa e comeste, mas quando estás sozinha a tua obsessão dispara e isso não é bom! Tu não estás com a saúde a 100%, tens que por um travão!".
Foi aí que percebi que mesmo sem lhe contar nada sobre a minha doença ele já sabia que ela existia há muito mais tempo que eu, ele sabe das consequências e tem medo que se intensifiquem, tal como eu.
Hi people! Como vocês bem sabem, eu não sou daquelas pessoas que quer saber mesmo do que os outros pensam, é claro que me importo em certos casos, mas na generalidade sou mais descontraída que isso.
Como também já contei, eu estou com uns problemas de saúde não identificados, e por vezes, isso acaba por se revelar involuntáriamente. Hoje, apesar de ter tomado uns comprimidos (e de ter dormido muito bem, mas isso já é um aparte), continuei com algumas dores, no entanto, tentei não ligar muito a isso.
Apesar de ter tido esse cuidado redobrado, em História tive um dor forte e queixei-me silenciosamente com o intuito de os elementos do grupo com quem estou a trabalhar não dessem por nada e não fizessem drama, mas falhei com sucesso essa "missão". Começou toda a gente a fazer alarido, e finalmente chegaram ao assunto que eu mais detesto, a minha "gravidez". Eu estou cansada disto, constantemente bocas, e finalmente rebentei e avisei que eu não ia tolerar mais o que se andava a passar, e que se fosse assim, eu retribuíria e elas detestariam. Há coisas que não se fazem, e compreendi finalmente que elas não são mesmo minhas amigas, caso contrário, não se punham com estas acusações. Eu estou doente, e elas riem e gozam, se fosse com elas, tínhamos o caldo entornado!
Lição de hoje: Existe um início, um meio e nesse meio existe coisas boas e más, mas há que haver tolerância, e depois existe um fim, que surge quando a tolerância se esgota.
Hi everybody! Hoje e nos últimos dias toda a gente me diz que estou stressada em tirar boas ntoas e que isso me deixa doente! Mas desde quando é que querer tirar boas notas é ser doente?
Tenho os quatros na pauta com a maioria absoluta e não gosto disso, quero subir, muitas vezes não consigo e há notas que pus em cheque.
As pessoas não compreendem que apesar de eu ainda não ter chegado à parte da escola que realmente importa, eu não posso não ter boas notas agora, se tiver más classificações agora, que é relativamente fácil, como vai ser no secundário?
Além do mais não compreendem que para mim é mesmo essencial ter boas notas, notas de topo. Eu quero seguir Medicina, são vidas a salvar! A média aqui no Porto este ano foi 18.5, eu tenho de entrar no Porto, se não bem posso esquecer a Faculdade!
Eu não exijo demasiado de mim, eu estableço apenas metas e objetivos de um plano que tem de ser cumprido, por um bom futuro.
Nos últimos dias tenho andado muito enjoada, chego até mesmo a vomitar. Sábado quando fui ao shopping desapertei o cinto e abri a janela, os meus pais disseram-me para sair e mal abri a porta do carro e saí comecei logo a vomitar.
Ontem eu estava com uma vontade de vomitar enorme, mas não cheguei a deitar nada para fora. Hoje faltei às aulas, acordei enjoada e com dores de barriga, depois estive com uns desejos de comer uma bola de berlim enorme, o meu pai trouxe-me uma simples e barrou-ma com Nutella, resumindo e concluindo achava que isso ia vingar os panados que perdi, mas não, fiquei com dores de barriga e enjoada outra vez.
Hi everybody! Well, 4 comprimidos Paracetamol e uns Atarax depois, a minha constipação está qual a passar a gripe, só falta a febre, porque já tenho tudo o resto. Neste momento estou deitada em cima de 6 almofadas debaixo dos cobertores e com o computador no colo.
O que me pergunto é porque é que nada faz efeito, a cada dia que passo fico pior, hoje mal conseguia falar, pelas dores de garganta e também porque tinha imensa espetoração.
Outono, outono, as saudades que eu já tinha! E não, não estou a brincar, eu adoro o Outono, aliás o outono e o inverno são as minhas estações do ano favoritas, adoro-as!
Outubro chegou e veio para ficar, pelo menos até dia 31, e se querem que vos diga já tenho os planos para este fim-de-semana preparados!
Sábado vou acordar tarde e quando me levantar vou ler à pressa uma história da Sophia de Mello Breyner que me foi pedido, acho que se chama "A Saga". Venho aqui ao blog, vou ver um pouquinho de televisão e ficar deitada o resto do dia.
Domingo venho ao blog e tenho de fazer uns exercícios de Matemática, se não a Miss Santos diz-me das boas e ainda manda um recado aos meus pais! Além disso vou ficar deitada o resto do dia. Não só pelo frio, mas porque estou doente (constipação a passar a gripe para os curiosos).
Mas é mesmo assim Outubro, ele chegou e nem demos por nada! Daqui a pouco estamos no Natal!
Uma adolescente com os seus consistentes 15 anos que sobrevive às adversidades do dia a dia, acompanhada do seu blog, onde conta as suas peripécias e aventuras.
Estudante de secundário durante o dia, blogger durante a noite. Uma apaixonada pela escrita de todo o tamanho. Pensadora nata. Eterna sonhadora.
Para muitos um livro aberto, para outros um mistério por resolver.
Intrigado? Fica por estes lados e talvez desvendes o mistério.
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