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Lost in a Cloud

Be simple. Be original. Be yourself.

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#3 Back to School: A minha experiência

Os anos foram passando por mim, tal como por todos vocês, e aqui estão algumas lições que aprendi com o tempo.

Do 5º até ao 7º ano era um drama a possibilidade de os livros não chegarem a tempo, no entanto este ano percebi que já ninguém quer saber se tens livros ou não. Geralmente pedem um por mesa e se precisares pedes emprestado ou tiras fotocópias.

No 2º ciclo eu levava os livros todos das disciplinas daqueles dias, no 7º ano começava a tirar uns quantos quando podia, já no 8º estava sempre a ver quando podia deixar livros em casa, chegava a deixar maior parte em casa.

Quanto ao material, no 2º ciclo e no 7º ano eu estava sempre a controlar quantas folhas tinha na capa e distribuia-as igualmente por cada separador, com o 8º ano não controlava, quantas e quantas folhas não palmei e quantas e quantas vezes deixei as folhas na parte da frente e ia buscando quando precisasse. E estojo? Quantas e quantas vezes eu não levava canetas e pedia emprestadas...

Os anos de escola, a experiência mudam-nos, é o que eu aprendi com estes 8 anos completos e prestes a começar o 9º ano.

 

O balanço de um ano para o outro

Como já ando por aqui há algum tempo, cerca de um ano e meio (com novas identidades pelo meio, mas ainda assim), acho que contudo foi um bocado inevitável não evoluir, quer em termos de escrita, quer em termos de pessoa e quer e termos de mentalidade.

Lembro-me do dia em que comecei, 7 de dezembro de 2014, a menina aqui resolveu começar um blog sobre uma série de televisão que hoje não passa de uma memória de um passado distante e do qual não fico contente. Tentar ser uma personagem de televisão, é no mínimo triste (respeito quem o faz, não é por isso que deixo de respeitar alguém).

Entretanto criei o meu primeiro blog pessoal no dia 16 de fevereiro de 2015, conheci pessoas novas durante este tempo todo, como a Alice, a Inês, a Joana, a Sofia, a Someone Out There, entre outras tantas bloggers que sabem quem são se estiverem a ler isto.

No entanto, eu deixei o meu primeiro blog, deixei de gostar da série de televisão, abri os meus olhos, recuperei a minha personalidade e fui apenas "eu", mas como não me aceitaram apaguei o meu "Whatever" a 28 de setembro de 2015, e no dia seguinte, 29 de setembro de 2015, criei a minha nova identidade, Riley Guerreiro Almeida, 13 anos, cumpridos a 9 de setembro, recém-chegada da Inglaterra e a viver com a avó em Lisboa, a estudar no colégio luso-inglês, no instituto de francês e capitã da equipa de volleyball.

Esta fui eu durante um tempo, com o blog British Girl in Portugal, onde cresci imenso, conheci pessoas que me mostraram o outro lado dos blogs, comecei então a acompanhar pessoas como a Vanessa, a Sofia, a Mula (já agora, soube que te vais casar, apesar de não ser uma leitora ativa a 100% e anónima, eu gosto de ler o que escreves, portanto parabéns e boa sorte para ti e para o Mulo), a Inês, a Miúda e mais tarde, o Moralez e a Kika (que tem sido uma grande amiga e que fico feliz de ter conhecido) leio muitas pessoas, mas estas são as pessoas que mais sigo porque me interesso mesmo pelo conteúdo dos posts, obviamente também leio posts dos "Teen Blogs", como o da Sofia, da Inês e o da Kika, mas acho que com o tempo, os meus gostos se desenvolveram e virei versátil.

Há pessoas que me inspiram a escrever, há coisas que me fazem escrever, escrevo sobre tudo e mais alguma coisa, música, o meu gosto nada positivo acerca de livros, política, as minhas aventuras desastrosas, temas extremamente estúpidos e sobre os quais ninguém faz um post, menos aqui a "anormal". Eu tive três destaques até agora, dois como Riley e um como Bella, tenho orgulho neles, mas aquele desejo de ter um destaque obrigatóriamente desapareceu, é como a transformação do corpo de uma rapariga, demora o seu tempo e acontece quando se está preparada.

Perguntaram-me se eu tinha algum segredo? E eu tenho, eu sou eu própria. Considero que o conteúdo do post não é 100% mais importante que a escrita do mesmo, se eu não tiver um conteúdo tão interessante eu posso fazer o post ser interessante e cativante a partir da minha escrita (humor negro constituído pela ironia, sarcasmo e algumas piadas mais secas que um deserto, mas que se souberem ser devidamente contadas até têm a sua piada), no entanto, eu posso ter um conteúdo interessantíssimo, mas ainda assim, torná-lo secante se não souber expor o conteúdo devidamente.

Eu aprendi imensa coisa como blogger, deparei-me com imensas situações, cresci e amadureci um pouquinho à custa desta experiência a que me sujeitei (sem arrependimentos, desde já).

Eu fiz edição de posts, fiz edição de fotografias, trabalhei visuais novos, melhorei a minha escrita, aprendi comigo mesma, mas também com os restantes. 

Se tivesse de fazer o balanço entre a miúda que andava por aqui a escrever pensamentos no ano passado e a miúda que anda por aqui a escrever bacuradas ano passado, sem dúvida referia o facto de a maneira de ver as coisas ser diferente, ser menos inocente, tudo isso é bastante positivo.

Aquilo que espero é daqui a um ano estar aqui, nesta mesa de mandeira da sala de jantar dos meus avós, esperem lá, não posso, no próximo ano vou ter exames, mas apesar disso, espero ter evoluído e ter crescido por estas bandas mais um bocadinho.

Obrigada a todos os que fizeram e fazem a minha jornada no mundo da blogosfera agradável e especial, agraço-vos muito a todos!

 

 

#13 Sweet 14: Hospitais

Hi people! Hoje o meu dia não se resumiu à escola, aliás, faltei. De manhã eu nem tinha aulas sequer, e não se vos contei, mas tive de fazer duas ecografias por causa das dores constantes. Ora, o Hospital onde tive de ir fazer a ecografia era um bocadinho longe de minha casa, e digamos que a viagem foi um bocadinho complicada...

Tinha de ir em jejum devido à ecografia abdominal, mas ao mesmo tempo tinha de ir com a bexiga cheia porque ia fazer uma ecografia pélvica. O certo é que em jejum, no meio de uma estrada cheia de curvas e a beber litro e meio de água fiquei tão enjoada que parecia que ia vomitar, abri o vidro e foi pior a emenda que o soneto, cheirava a pneu queimado e eu quase virei mesmo o barco, dava-me arranques, mas nunca cheguei a conseguir realmente vomitar.

Esperei, fiz as ecografias e o médico não disse nada apenas disse "Bom-dia, podes deitar, desapertar as calças e levantar a camisola" no início e "Podes limpar a barriga, arranjar-te naquela sala e sair, eu mando os resultados para o hospital". Achei-o um bocado antipático.

Saí, fui tomar o pequeno almoço e quando estava a passar pela marginal/beira-mar começo a sentir uma dor muito, muito, muito, mas mesmo muito forte do lado esquerdo na minha barriga, pontadas muito fortes que me faziam chorar com tanta dor. Fui para casa, mas passado um bocado fui para o hospital mais próximo, o do costume, digamos. 

Eu mal cheguei às urgências a sala toda começou a olhar para mim, eu gritava e chorava com dores, fizeram-me as inscrições e levaram-me logo para a sala de espera da pediatria, onde mais uma vez ficaram a olhar para mim. Chamaram-me para ir à triagem e eu chorava, voltei para aquela sala outra vez, chamaram-me para ir ao gabinete e eu lá fui, ainda a chorar, mas ainda assim mais calma. O médico fez-me umas perguntas básicas e pediu-me que me deitasse na maca e puxasse a camisola para cima, andou lá a apalpar-me a barriga, e eu chorava porque me doía imenso de novo, voltei para a sala e fui logo fazer uma ecopélvica.

Na sala a minha mãe voltou-se e era assim "Para de chorar, as pessoas estão todas a olhar para ti!" e eu volto-me para ela levantando a cabeça e digo-lhe logo a alto e bom som, para todos os que olhavam ouvirem "E tu achas que eu quero saber do que as pessoas pensam? Eu é que estou com a dor insuportável, não quero saber se olham ou não, ou o que quer que seja que pensem eu só quero que a dor pare e que os enjôos também!".

O meu médico que me fez a terceira e última ecografia era muito mais simpático, doeu-me um bocado porque ele carregava aquilo um bocado, o frustrante da coisa é que não acusou nada! Não se faz a mínima ideia do que eu tenho.

Acabaram por me dar um analgésico tão forte que eu adormeci durante umas horas e quando acordei não sentia nada, e quando digo nada, era mesmo nada! Mas pronto, na próxima semana vou ter de tirar sangue, espero que não seja outro dia igual a este!

 Lição de hoje: A rede dos hospitais é péssima quando se trata de comunicar e dar novidades ao telemóvel.

Dica de hoje: Se tens dores queixa-te, para de te fazeres de forte, senão, eles mandam-te logo para casa.

As minhas experiências mais marcantes à chuva

Hoje estava a ler o blog do Moralez fez um post sobre as experiências à chuva e eu comentei as minhas, entretanto ele e a FatiaMor responderam-me e pareceu-me que ficaram interessados (pelo menos a FatiaMor que diz que ficou com a sua veia curiosa à espreita). Quando li os comentários vi que o Moralez tinha dito que um post sobre isto não era má ideia, e por isso lembrei-me de não só lhes responder a eles, como contar a toda a gente.

Bem, antes que comecem a pensar e a imaginar coisas, gente que me seguia do blog anterior, não foi um dos meus episódios cómicos ou mesmo embaraçosos, este foi um momento sério.

A primeira experiência foi há uns tempos, eu tinha um namorado e nós éramos tipo o "casal maravilha" da turma, nunca discutiamos nem ficávamos muito sempre sem falar. No entanto, quando se deu a mudança de ciclo, eu notei que ele estava estranho e já não era a mesma coisa. Sempre que lhe falava ele parecia que fugia e se lhe pedisse para falarmos sentia que ele me evitava. A certa altura eu tentei saber por fora, ou seja, falei com todos os amigos dele, menos com o melhor amigo (que eu não suportava por nada deste mundo). Ninguém sabia de nada (ou se sabiam eram fiéis ao amigo e não me disseram nada devido à fidelidade, se assim foi, não os vou culpar nem "condenar", eu faria o mesmo por uma amiga), por fim tive de recorrer ao melhor amigo dele e depois de muito "apertar" com ele, lá me disse que a verdade é que ele tinha outra no Hip-Hop e que andava com as duas ao mesmo tempo. Eu fiquei destroçada e nesse dia chovia a cantaros, e ao contrário do que devem estar a pensar eu não chorei, a vontade era enorme mas eu fiz-me forte, chorar por um rapaz não era sequer uma opção a ponderar.

Passado uns tempos, uns anos já não me lembro exatamente quantos, eu vim a descobrir que tinha vivido uma mentira durante imenso tempo, ainda por cima foi em viagem. Lembro-me como se fosse eu ouvi da própria boca do rapaz, que o meu ex-namorado afinal não me traía, depois no autocarro ainda me veio com falinhas mansas e veio sentar-se ao meu lado, nesse dia não falei com mais ninguém, a não ser com mais um amigo meu e foi por mensagem. Quando parámos na estação de serviço ele veio atrás de mim outra vez e eu só me lembro de pegar na minha mochila e sair à chuva sem casaco nem nada do género e correr para o despistar, entretanto entrei dentro da estação de serviço e tranquei-me numa das cabines da casa de banho e deslizei por ela abaixo até ficar sentada e depois chorei sozinha. Entretanto saí, recompus-me e para verem, apanhei tanta chuva que escorri o cabelo para o lavatório e parecia que tinha tomado banho!

Como é que as coisas acabaram? Comigo aos gritos e a chorar que sem uma desesperada enquanto lhe pregava estaladas, caneladas e etc. e pior é que ele ainda achava que tinha razão!

 

Estas foram as minhas duas experiências à chuva mais marcantes, com uma história triste, mas acho que me fez crescer um bocado e a ser mais desconfiada e não confiar tanto nas pessoas. A pior parte é que depois mesmo sendo amigos, sempre me senti um bocado mal por não ter acreditado nele e por ter acabado com ele por uma coisa que era falsa. A nossa amizade, acho que ainda hoje, está um bocado minada por causa dessa situação.

 

Quem está deste lado?

Uma adolescente com os seus consistentes 15 anos que sobrevive às adversidades do dia a dia, acompanhada do seu blog, onde conta as suas peripécias e aventuras.

Estudante de secundário durante o dia, blogger durante a noite. Uma apaixonada pela escrita de todo o tamanho. Pensadora nata. Eterna sonhadora.

Para muitos um livro aberto, para outros um mistério por resolver.

Intrigado? Fica por estes lados e talvez desvendes o mistério.

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