Para onde foi o teu sorriso? Para onde está aquela força, aquela energia, aquela paixão?
Não sabes de que falo? Falo disto:
Como é que conseguiste passar disto para isto?
É complicado... Há sempre alguém que te compara, que te deita abaixo, que te põe numa sombra, não é? Tu ficas triste, sozinha, a tua autoestima morre e ficas simplesmente num estado de depressão.
Mas acredita, pior que teres pessoas a tratarem-te mal é quando aqueles que te viram pela primeira vez no instante que nasceste te façam isso. Eu nunca vou ser feliz assim, tu quiseste assim e agora vais ter o que mereces. Eu sou burra. Eu sou estúpida. Eu sou uma insegura. Sou uma ressabiada. Eu até posso ser isso, ou simplesmente tu podes fazer-me acreditar que sou essas coisas todas e muitas mais, mas não esperes que eu fique feliz, porque o que tu fazes é tratar-me mal e isso é algo que eu não suporto.
Tu queres que eu compita. Tu queres que eu fique em primeiro. Tu queres expor os meus prémios. Tu queres que eu faça o que tu querias ter feito, mas nunca o que eu realmente gosto e quero fazer. Eu não quero falar contigo. Mas antes demais, a última coisa que acho que precisas de saber é que eu não sou perfeita.
Uma festa chata é aquela festa com os velhos da família que só falam da vida dos outros, da igreja, de sexo, de histórias já mais que contadas e ouvidas, e por fim, mas não menos importante, de doenças e mortes!!!!!
Entretanto, se te tirarem o salão ainda consegue ser pior, e se durar das 13:00 às 22:30? Podia ser pior, uma vez foi do 12:30 até à 01:30!
Eu adoro quando é em minha casa, eu limito-me a passar do andar de cima para o de baixo e ver "Dance Moms" ou outros programas que tais.
Hoje em geografia falamos de culturas e diferenças. Algo que me chamou a atenção foi o facto de dizerem mal das minhas origens! Sim, eu tenho origens alentejana! E orgulho-me de dizer isso!
É verdade, no Alentejo pouca população tem alta escolarização, mas isso não equivale a que eu seja culta e informada, porque sou, muito mais que eles! É verdade, eu não sou tão branca como eles, tenho a pele mais escura, sou mais morena! É verdade eu falo co um sotaque diferente, mas querem que faça o quê? Eu nem queria que isso fosse diferente, gosto da minha fala, do meu vocabulário, da minha cor de pele, sou diferente!
Sabem o que vos digo? Faço parte da família mais importante, quase que a família mais antiga daquela aldeia. O meu bisavô foi o homem que trouxe água canalizada, luz e eletrecidade àquela aldeia. O meu bisavô era tratado respeituosamente por todos como "Mestre" e ainda hoje, aquelas pessoas têm um respeito à minha família admirável, nomeadamente ao meu avô, que também é conhecido como "Mestre". Eles podiam ser analfabetos, mas construíram uma aldeia quase pela raiz e trouxeram "civilização" àquela terra, é admirável! Eles sabem muito mais que nós, que podemos ser licenciados e ter aqueles diplomas todos, foi a eles que a vida lhes custou mais, e que por consequência lhes ensinou a viver também! Eles tinham pouco, mas sobreviveram e deixaram história.
Eu tenho orgulho de dizer quem sou, e vou ter sempre independentemente do que os outros digam!
Desde há uns tempos para cá que sonho, em segredo, contituir uma família. Queria ser feliz, casar-me e ter filhos. Mas hoje tomei a decisão mais complicada da minha vida. Eu não vou fazer nada dessas coisas.
Provavelmente eu vou ser solteira para sempre, quem se vai apaixonar por uma pessoa feia, gorda e detestável como eu? Quanto a filhos, a decisão é muito mais dura.
Como já todos sabemos (acho eu), os bebés fazem-se a dois e se nunca encontrar alguém para estar ao meu lado, não é numa noite louca que tudo se resolve. Poderia sempre optar por fabricá-lo em laboratório, mas a questão não é essa.
Eu não quero ter filhos por que não vale a pena. O mundo é demasiado cruel, demasiado injusto e triste. Eu não quero que os meus filhos passem a vida toda a sofrer, não quero que os meus filhos acabem como a mãe. Além do mais, eu tenho a certeza absoluta que vou dar uma mãe horrível, nenhuma criança merecia ter uma mãe como a que eu seria, desequilibrada, detestável e chata, desinteressante.
Estou cansada das minhas colegas de turma dizerem que às vezes ganhamos, e que às vezes perdemos, porque ao contrário delas, eu estou sempre a perder tudo!
Sinto-me mal, sinto-me triste, tenho vontade de chorar, admito isso, mas não quero chegar a esse ponto porque sinto-me fraca, eu estou a falar disto e ao escrever isto tenho vergonha, sinto-me dramática, exagerada, depressiva e fraca.
Hoje houve almoço de família e ainda tive de levar com mais "tias" e "tios". O almoço estava bom, a sobremesa também, de comida não me podia queixar, era coisa que não faltava!
O problema foi a conversa, só há dois assuntos possíveis: mortes (incluindo Igreja Católica) e sexo.
O meu pai está confiante que eu ainda vou ter outro irmão, nomeadamente um menino. O pior é que eu não me engano com o sexo dos bebés na família e, se a minha mãe engravidar eu tenho a certeza absoluta que vai ser um rapaz.
Não estão bem a ver, falaram de funerais até dizer chega e a seguir veio o sexo, será possível que não haja mais assunto para falarem, é que já se torna aborrecido e desinteressante!
Hi everybody! Hoje há jantar de família, com os meus padrinhos e a minha prima cá, há sempre estas reuniões familiares onde nos encontramos e falamos.
É uma grandessíssima seca, maior parte são "tias" e "tios" já velhos e que eu tenho de aturar enquanto contam histórias já mais que contadas sobre os tempos da juventude deles.
Deitando agora o Natal para trás das costas, vem a próxima fase, a Passagem de Ano.
Para muita gente, a Passagem de Ano não significa nada, e eu acho que não é bem assim.
Eu acho que enquanto crianças a Passagem de Ano não tem grande significado para nós porque não se faz nada, enquanto que no Natal nos divertimos com a família toda e recebemos prendas, na Passagem de Ano ficamos em casa a fazer nada, apenas se faz a contagem, e muitas crianças nem há meia-noite conseguem chegar acordadas.
No entanto quando crescemos o caso muda de figura, a Passagem de Ano acaba por começar a ser mais divertida porque começamos a ficar acordados até mais tarde, e vamos sair com os nossos amigos, ou seja, no fundo, é uma festa não de família mas sim de amigos.
Lembro-me que quando era pequena não queria que o Natal passasse porque não gostava muito da Passagem de Ano, neste momento é muito o retroverso da medalha, eu não me importo que o Natal passe porque quero que a Passagem de Ano volte.
Mal posso esperar por poder ir passar a Passagem de Ano com os meus amigos, fazíamos uma festa e ia ser muito mais divertido!
Eu sei, eu sei que é muito mau dizer que tenho um primo favorito, mas tenho de o admitir. Fui fazer-lhe uma visita para desejar um Bom Natal e essas coisas. Quando subi as escadas para o andar de cima, onde está o quarto dele, e ele vinha para me tentar assustar, mal me viu disse-me isso e abraçou-me logo!
Depois fui eu para o quarto dele onde estavam as primas e o primo dele, nós os dois pusemo-nos na brincadeira e na volta ele atirou-me para cima da cama, levantei-me e passado um bocado o mesmo, foi divertido. Entretanto as primas e o primo dele foram para baixo e nós os dois ficámos a conversar, como os primos unidos que somos desde pequenos.
Acho que ele é dos melhores amigos que eu tenho, apesar de já não poder estar com ele todos os dias como acontecia na Inglaterra antes de ele voltar (ele também lá esteve, mas ele veio um ano antes de mim), eu e ele nem um ano de diferença fazemos, e desde pequeninos que somos tão unidos que nunca nos chateamos e ficamos de costas voltadas, se nos chateamos foi quando tínhamos uns 4 anos, pelo que me lembro, atirámos uma bola de plástico à cara um do outro, mas fizemos logo as pazes!
Nesta família, nós os dois somos e sempre fomos os que sempre se deram bem, e os que até nos dias de hoje se dão melhor. Eu adoro-o e sei que o sentimento é recíproco. Lembro-me que uma vez quando tive uma discussão com um rapaz, ele se meteu no meio para me defender. Somos uma espécie de irmãos, apesar de não termos os mesmos pais, para mim ele é o irmão que eu nunca tive!
Quem mais tem relações assim na família? Também se sentem assim?
A nossa relação sempre foi muito assim, eu conheci todas as namoradas dele, e de poucas gostei, sempre achei que fossem grandes otárias e umas invejosas!
Todos os anos eu não costumo passar o Natal com a minha família toda. Este Natal estou com as minhas avós paterna e materna e o meu avô materno, o meu avô paterno... esse já cá não está, para falar a verdade nem o conheci...
Mas falando de coisas mais animadas, este ano vou passar com toda a familia, o que é bom, este ano somos 7, o que eu gosto imenso, somos sempre pouquinhos e eu não gosto muito disso, queria ser como toda a gente e ter bastante gente comigo no Natal.
Eu quase nunca estou com os meus avós maternos, vivemos muito longe uns dos outros e por isso, se os vejo 6 vezes por ano é muito. Se ficar mais ausente é normal, vou tentar passar mais tempo com eles, tenho de os aproveitar para que quando eles forem eu não me sinta culpada e tenha na consciência que os aproveitei o máximo que pude.
Quem mais pensa e se sente assim? Beijinhos a todos vocês e aos vossos familiares, espero que tentem aproveitá-los ao máximo, porque nunca se sabe se no próximo ano eles vão ficar connosco (esperemos que fiquem, mas infelizmente as coisas não funcionam como queríamos ou gostaríamos mais).
Hoje, aqui a Riley, a vossa British Girl in Portugal, desejavos a todos vocês um Bom Natal e espera que o celebrem na companhia das pessoas que mais amam.
Uma adolescente com os seus consistentes 15 anos que sobrevive às adversidades do dia a dia, acompanhada do seu blog, onde conta as suas peripécias e aventuras.
Estudante de secundário durante o dia, blogger durante a noite. Uma apaixonada pela escrita de todo o tamanho. Pensadora nata. Eterna sonhadora.
Para muitos um livro aberto, para outros um mistério por resolver.
Intrigado? Fica por estes lados e talvez desvendes o mistério.
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