Hi people! Hoje dei-me conta de algo muito importante. Tal como eu contei, há algum tempo que eu renego a ideia de ter filhos, casar, essas coisas que o ser humano tem como necessárias, mas são apenas enfeites na vida de uma pessoa, nada essencial e nada básico e fácil. Mas pronto, de qualquer forma não é isso que venho discutir, não quero ir por esse caminho, só para as pessoas dizerem "Não digas isso! Já viste, depois quando o pegas ao colo..." ou então "Isso dizes tu agora! Falamos daqui a uns anos!". E para não desviar mais o assunto digo que eu nunca tive um motivo muito concreto, tinha a certeza, mas o motivo era muito geral, muito banal. Antes que pensem, não, não é pela dor, isso é o menos.
Eu nunca me quis casar e esse era o maior dilema, simplesmente porque eu não tinha um motivo, eu inventava desculpas esfarrapadas mas o motivo nunca foi encontrado. Mas encontrei-o hoje. Eu não me quero casar porque nunca conseguiria fazer alguém feliz, além de que há homens que querem ter filhos, e isso é algo que eu nunca seria capaz de dar. Eu estaria a ser egoísta se prendesse um homem a mim, que estou toda quebrada por dentro, toda sofrida, cheia de feridas por cicatrizar ou com umas poucas cicatrizadas, apesar de não serem visíveis no meu corpo, são visíveis na minha alma.
Quanto ao filhos, eu não os quero ter também pelos motivos que indiquei, o facto de não querer ser egoísta, o facto de não querer colocar uma criança neste mundo para sofrer, ou quase tão grave como isso, fazer os outros sofrer. Eu sempre pensei que fosse apenas por isso, mas não, o caso é mais bicudo que isso. Eu nunca conseguirei ser mãe, nunca conseguirei engravidar, nunca conseguirei dar um filho a alguém, pura e simplesmente porque eu estou muito sofrida, muito vivida em muitos aspetos, e porque tenho os medos, os fantasmas do passado agarrados ao presente.
O confi e a minha amiga blogger dizem que eu não posso viver agarrada ao meu passado, por muito complicado que seja, mas que eu não posso viver com esses medos, esses fantasmas, não posso privar-me de ser feliz.
Mas a realidade é que por uma razão que eu não vou revelar, os próximos meses serão os mais difíceis, são os mais complicados para mim, ando sempre em baixo, não quero comer, não quero estudar, não quero falar, só quero ficar deitada o dia todo a dormir, não quero lavar os dentes, tomar banho (e olhem que eu sou maníaca com estas coisas, lavar os dentes, tomar banho e lavar-me são as coisas mais importantes de sempre, sem desvalorizar o pentear), o meu desejo é estar em paz, na minha, muito quieta. E é precisamente isso que faço sempre que posso, fujo, fecho-me, deito-me, durmo, falo por mensagens, não tenho contacto audiovisual com muitas pessoas, só como o necessário e quando me obrigam, mas mesmo assim é um verdadeiro sacríficio, só passadas algumas ameaças, insistências, berros, raspanetes e até mesmo chantagem emocional é que conseguem realizar essa tarefa, apesar de eu não sentir gosto nenhum ao realizá-la. Acho que se não andasse na escola e vivesse sozinha, provavelmente morreria, o facto de não cuidar de mim mesma faria isso. O meu olhar é muito vazio, pouco descritivo, mas ainda assim fácil de ler, dá para perceber que não estou bem.
Eu pensava que tinha enterrado de vez este assunto, e com ele, todos os pesadelos, medos e fantasmas que insistem em pairar sobre mim e assombrar-me, demonstrar-me o que eu sou.
Lição de hoje: A dor não desaparece, só diminui de potência.
Dica de hoje: Pensa bem no que realmente queres fazer da tua vida.
E como já era de estranhar as minhas dores e naúseas terem desaparecido tão repentinamente e não darem sinal durante as últimas duas semanas, estas minhas velhas conhecidas voltaram esta semana para me estragarem a vida.
O pior dia está a ser hoje, sem dúvida alguma! Acho que elas só foram embora para me darem um aniversário mais feliz, deve ter sido o presente que encontraram, mas em vez de se transferirem para outra pessoa ou até para ninguém, porque ninguém merece ter estas dores, voltaram para aqui e instalaram-se no meu corpo.
Neste momento estou a escrever isto, a falar com uma amiga e a morrer de dores enquanto tento não vomitar o que não comi, que raiva! Só vos digo, se isto dói mais que ter um filho, então pensem muitas vezes antes, porque duas não chegam! Eu tomei a minha decisão, nada de filhos, e é preciso haver alguém muito especial para mudar isso!
Lição de hoje: Aprende a não deitar foguetes antes da festa, tenta evitar a dor e pensar nela também
Dica de hoje: Para isso, não penses que lá porque aconteceu uma vez, não acontece de novo! E aproveita e pensa bem antes de engravidares, e caso acontecer, em levar a gravidez para a frente!
Desde há uns tempos para cá que sonho, em segredo, contituir uma família. Queria ser feliz, casar-me e ter filhos. Mas hoje tomei a decisão mais complicada da minha vida. Eu não vou fazer nada dessas coisas.
Provavelmente eu vou ser solteira para sempre, quem se vai apaixonar por uma pessoa feia, gorda e detestável como eu? Quanto a filhos, a decisão é muito mais dura.
Como já todos sabemos (acho eu), os bebés fazem-se a dois e se nunca encontrar alguém para estar ao meu lado, não é numa noite louca que tudo se resolve. Poderia sempre optar por fabricá-lo em laboratório, mas a questão não é essa.
Eu não quero ter filhos por que não vale a pena. O mundo é demasiado cruel, demasiado injusto e triste. Eu não quero que os meus filhos passem a vida toda a sofrer, não quero que os meus filhos acabem como a mãe. Além do mais, eu tenho a certeza absoluta que vou dar uma mãe horrível, nenhuma criança merecia ter uma mãe como a que eu seria, desequilibrada, detestável e chata, desinteressante.
Estou cansada das minhas colegas de turma dizerem que às vezes ganhamos, e que às vezes perdemos, porque ao contrário delas, eu estou sempre a perder tudo!
Sinto-me mal, sinto-me triste, tenho vontade de chorar, admito isso, mas não quero chegar a esse ponto porque sinto-me fraca, eu estou a falar disto e ao escrever isto tenho vergonha, sinto-me dramática, exagerada, depressiva e fraca.
Eu não sei se já vos contei que sou uma filha terrível e a razão pela qual afirmo isto com toda a certeza, mas conto outra vez na mesma (caso já tenha contado).
Este ano eu esqueci-me completamente do aniversário da minha mãe, passou-me mesmo. O problema não foi esse, isso não é o pior.
No dia anterior eu adormeci a pensar que mal acordasse lhe tinha de dar o parabéns, mas os Globos de Ouro eram naquele dia e eu também queria saber se Jennifer Lawrence tinha ganho ou não.
O certo é que levantei-me com a ideia de ir dar à minha mãe os parabéns, mas fui à casa de banho arranjar-me e quando cheguei à beira dela à cozinha não sei o que me deu, esqueci-me completamente e perguntei-lhe se já se tinha falado dos Globos de Ouro na televisão e se já tinham dito se a Jennifer Lawrence tinha ganho, fiquei a dizer isto até ir para a escola.
Quando estávamos a escrever o sumário perguntei o dia a uma colega e ela disse-mo, não estão bem a ver o que foi. Há hora do almoço fui com um amigo meu à papelaria em frente da escola comprar um postal de aniversário e, como a florista estava fechada, não lhe trouxe nenhuma flor.
Senti-me mesmo mal, TODA a gente se tinha lembrado, menos EU! A minha mãe disse que não fazia mal porque estava numa fase de ataques de ansiedade muito seguidos, e que por isso, era natural ter-me esquecido, mas eu não mudo a minha opinião.
Hoje venho falar de nomes, de pessoas como é óbvio. Eu acho que vou dar um excelente mãe, mas quanto a nomes podem acontecer duas coisas: ou os meus filhos me vão adorar, ou me vão detestar.
É assim, eu sempre fui muito dada a nomes ditos "normais" tipo Mariana ou Sofia, ou Duarte e Guuilherme, mas não agora. Eu fui mudando os meus gostos e Riley e Josh foram opções muitas vezes, mas há algo a ver, as pessoas mudam e eu encontrei nomes mais raros e ditos "incomuns", portanto os nomes que os meus filhos teriam seriam:
Saffra (caso fosse rapariga)
Affrom (caso fosse rapaz)
E bem vocês a esta altura, provavelmente já estão a pensar em dizer-me "Mas porque é que vais fazer uma maldade dessas às pobres crianças?" e eu respondo de uma forma muito simples! Eu tive um nome incomum certo? Então eles também vão ter, e não pensem que eu acho estes nomes horríveis, porque na verdade adoro-os, acho-os originais! Eu sei que muita gente vai entender "Saffra" como ceifa ou colheita, mas eu desde que ouvi este nome que eu adorei! Affrom também é um nome que ouvi e adorei!
Eu sei, provavelmente devem estra a pensar entre os dois, qual o pior, mas o rapaz podia mudar, a rapariga é Saffra e ponto final!
Uma adolescente com os seus consistentes 15 anos que sobrevive às adversidades do dia a dia, acompanhada do seu blog, onde conta as suas peripécias e aventuras.
Estudante de secundário durante o dia, blogger durante a noite. Uma apaixonada pela escrita de todo o tamanho. Pensadora nata. Eterna sonhadora.
Para muitos um livro aberto, para outros um mistério por resolver.
Intrigado? Fica por estes lados e talvez desvendes o mistério.
Apresentação Visual
Subscrever por e-mail
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.