Vi o meu ex-melhor amigo esta tarde com a namorada, que também já foi minha amiga. Pus-me a pensar o quão inteligente fui em não ter aceitado ficar com ele.
A namorada dele está grávida, eu já sabia, ele pediu-me para ir falar com ela para ver se ela abortava, visto que ele não a conseguia convencer, nunca mais soube muito dessa história, mas hoje ao passar por eles vi que a barriga dela já se começava a notar e pus-me a pensar que ganhei mais que o que perdi.
Ele tinha 16 na minha altura, eu tinha 13, imaginem-me grávida aos 13 anos? Não, definitivamente não, eu não perdi grande coisa.
Hi people! Como vocês bem sabem, eu não sou daquelas pessoas que quer saber mesmo do que os outros pensam, é claro que me importo em certos casos, mas na generalidade sou mais descontraída que isso.
Como também já contei, eu estou com uns problemas de saúde não identificados, e por vezes, isso acaba por se revelar involuntáriamente. Hoje, apesar de ter tomado uns comprimidos (e de ter dormido muito bem, mas isso já é um aparte), continuei com algumas dores, no entanto, tentei não ligar muito a isso.
Apesar de ter tido esse cuidado redobrado, em História tive um dor forte e queixei-me silenciosamente com o intuito de os elementos do grupo com quem estou a trabalhar não dessem por nada e não fizessem drama, mas falhei com sucesso essa "missão". Começou toda a gente a fazer alarido, e finalmente chegaram ao assunto que eu mais detesto, a minha "gravidez". Eu estou cansada disto, constantemente bocas, e finalmente rebentei e avisei que eu não ia tolerar mais o que se andava a passar, e que se fosse assim, eu retribuíria e elas detestariam. Há coisas que não se fazem, e compreendi finalmente que elas não são mesmo minhas amigas, caso contrário, não se punham com estas acusações. Eu estou doente, e elas riem e gozam, se fosse com elas, tínhamos o caldo entornado!
Lição de hoje: Existe um início, um meio e nesse meio existe coisas boas e más, mas há que haver tolerância, e depois existe um fim, que surge quando a tolerância se esgota.
E como já era de estranhar as minhas dores e naúseas terem desaparecido tão repentinamente e não darem sinal durante as últimas duas semanas, estas minhas velhas conhecidas voltaram esta semana para me estragarem a vida.
O pior dia está a ser hoje, sem dúvida alguma! Acho que elas só foram embora para me darem um aniversário mais feliz, deve ter sido o presente que encontraram, mas em vez de se transferirem para outra pessoa ou até para ninguém, porque ninguém merece ter estas dores, voltaram para aqui e instalaram-se no meu corpo.
Neste momento estou a escrever isto, a falar com uma amiga e a morrer de dores enquanto tento não vomitar o que não comi, que raiva! Só vos digo, se isto dói mais que ter um filho, então pensem muitas vezes antes, porque duas não chegam! Eu tomei a minha decisão, nada de filhos, e é preciso haver alguém muito especial para mudar isso!
Lição de hoje: Aprende a não deitar foguetes antes da festa, tenta evitar a dor e pensar nela também
Dica de hoje: Para isso, não penses que lá porque aconteceu uma vez, não acontece de novo! E aproveita e pensa bem antes de engravidares, e caso acontecer, em levar a gravidez para a frente!
Hoje tive um pesadelo terrível, e não, desta vez as pessoas de quem mais gosto não morriam e eu não acabava a morrer no fim. Sonhei com a pior coisa que me podia acontecer nesta altura.
Sonhei que estava na escola, vomitei, estava enjoada e tinha um atraso. Elas convenceram-me a comprar um teste de gravidez e praticamente obrigaram-me a fazê-lo, apesar de eu ter recusado.
Só para as calar lá fiz o teste com plena noção de que era impossível eu estar grávida. O problema foi que saí da cabine com o teste nas mãos e ainda não tinha aparecido nada, mas eu não estava nervosa o problema foi que apareceram dois tracinhos. Eu fiquei em choque!
Acordei com as minhas dores de barriga e pensei cá para comigo "Que raio de sonho, ou melhor, de pesadelo", os meus amigos conseguiram o que queriam.
Espero não passar nesse teste assim tão cedo, nem que para isso tenha de reprovar a todos os da escola, nesse é que não!
Como acho que não é segredo para ninguém, mas eu relembro. Eu tenho andado muito mal da barriga, pontadas fortes, tenho andado enjoada (vomitei há bocado), tudo isto ao ponto de faltar às aulas quase todos os dias.
Hoje retomei de vez as aulas e quando lá cheguei de manhã os meus amigos vieram logo ter comigo para saber o porquê da minha ausência. Eu contei-lhes e qual foi a reação deles? A do costume: Ela está grávida!
Esta fala segue-se de bitaites e de lições de moral do género "O que é que foste fazer a tua vida?" ou "E agora? O que vais fazer? Tu és uma miúda irreponsável, como é que vais cuidar do bebé?" ou até "Tens de abortar, não podes estragar o teu futuro assim!".
Por fim, com a ajuda de uma amiga minha, eu consigo fazer-me ouvir e desmentir tudo, mas o certo é que aquelas cabecinhas estão neste momento em casa a pensar o mesmo.
A sério? Eu não sei porque é que dizem isso, além do mais, se estivesse era problema MEU e do pai da criança.
Hi everybody! Mais uns ataques de raiva pelo caminho e este dia passou, finalmente!
Bem, um dos ataques de hoje foi baseado numa coisa que tem-me incomodado imenso. Estavamos no intervalo e eu queixei-me que tinha dores de barriga e que parecia que me davam pontadas, além disso estava enjoada, nesse momento disseram-me logo que eu estava grávida e essas coisas, eu fiquei doente!
Tenho andado de muito mau humor, lá isso é verdade, nomeadamente eu fiquei logo de mau humor, ou melhor, com um humor pior que o anterior! Entrei logo na defensiva e disse que não estava, perguntei também se estivesse se havia problema. E verdade seja dita, se estivesse o que é que eu havia de fazer, olha, não podia fazer nada, uma vez feito nada se podia fazer mais!
Uma adolescente com os seus consistentes 15 anos que sobrevive às adversidades do dia a dia, acompanhada do seu blog, onde conta as suas peripécias e aventuras.
Estudante de secundário durante o dia, blogger durante a noite. Uma apaixonada pela escrita de todo o tamanho. Pensadora nata. Eterna sonhadora.
Para muitos um livro aberto, para outros um mistério por resolver.
Intrigado? Fica por estes lados e talvez desvendes o mistério.
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