Não importa o sentido, se por amizade, se por admiração, se por desejo físico ou qualquer outro campo. Aquilo que me atrai numa pessoa é sem dúvida alguma a sua essência.
Eu costumo ser uma pessoa que é atraída por pessoas com passados complicados, cuja vida não foi fácil, por outro lado também sou "fã" de quem os conserta. No fundo, dos diferentes desta sociedade podre na qual vivemos.
Obviamente que um bom físico transforma a pessoa mais atrativa ainda, mas eu não considero esse campo tão importante, podes ter uma cara linda e seres um ovo muito mal estrelado por dentro, por outro lado podes ter uma cara não muito atraente e seres um ovo bem estrelado.
Eu valorizo tudo numa pessoa, a forma de pensar, as expressões faciais, as palavras, as ações, até o olhar, que é o que me diz mais sobre alguém, os olhares mostram-me o passado e a vida daquela pessoa, porque a cara toda mente, menos os olhos que são incapazes de o fazer.
O que mais vos prende a alguém? O que é que vos chama à atenção?
Olá! Sim, hoje venho sem estrangeirismos esquisitos que nem sequer foram adotados pela língua oficial, mas apenas por mim.
Não aparecia por estas bandas há 10 dias porque... honestamente é algo que até eu tenho alguma dificuldade de responder. Há muitas coisas a acontecer, eu já não escrevia da mesma maneira e tudo era mais do mesmo, toda a gente sabe disso e só não se deu conta disso quem não quis.
Ando doente, não só físicamente, mas talvez também mentalmente, aliás eu não ando doente, eu não estou doente, provavelmente eu sou doente.
Todos me dizem que é da adolescência, das hormonas, da gravidez e outros ainda dizem que é só uma fase, mas não é, e o pior é que eles sabem. Não é porque ando assim que a culpa é da adolescência, não podem culpar aquela que devia ser a melhor altura da minha vida por todos os males que por ela passo. Hormonas é só uma desculpa clássica que toda a gente inventa para explicar factos inexplicáveis. Gravidez? Mas que gravidez malta? Não existe gravidez nenhuma, mas eu já nem ligo, limito-me a assentir e que cada um acredite no que quiser. Uma fase? Desde que me lembro, cerca de 10 anos com a mesma fase? Acho que é demasiado tempo para apenas ser uma "pequena fase".
Eu afastei-me de todos por uma simples razão que vai ser algo muito triste de admitir. Eu não gosto de mim. Pode soar mal e ser triste, mas a verdade é essa, aqui está ela nua e crua, há espera que lhe deia uma hipótese de também ela poder intervir. Toda a gente me faz soar melhor que o que eu realmente sou, são amigas a dizerem que são fantástica, colegas a dizer que adoravam ter o que eu tenho e ser como eu, os meus pais a dizer que eu sou um orgulho, e por fim há as leitoras e os leitores que comentam os meus posts. Falam de mim como se eu fosse uma pessoa espantosa, mas não sou, aquela pessoa não sou eu. Eu não sou a pessoa genuína, filosófica e inspiradora que toda a gente pinta, não sou a pessoa que fala tão bem como todos dizem, ou talvez seja, porque visto que é esse o retrato que idealizam de mim.
Eu sou um ser humano detestável, todos dizem que sou boa pessoa e que se o que estou a fazer e o que fiz é para o bem dos demais, mas não. Sou a "boa da fita" até quando começo a ser a vilã da história. Não há heróis, e como tal eu não sou uma heroína, aquela que todos querem e conseguem ver, não fui, não sou, e nunca serei.
O que me estão a "pedir-me" para fazer é horrível e digno de um ser verdadeiramente detestável. O que lhes falta é compreensão e também alguém que lhes diga "Parem! Ela não é uma heroína, ela tem 13 anos! Ela não é a Tris, nem a Katniss, nem a Cassie, ela é apenas ela!". Nunca tentaram por-se no meu lugar e compreender que eu nunca pedi nada disto, que a única coisa que queria era ter os meus amigos de volta, assim como a minha antiga vida, e também queria apenas que os jogos de manipulação e esta guerra fria acabassem, que não fosse necessário fazer o que estamos a fazer agora!
Eu sei que para quem viu os "The Hunger Games" eu pareço a Katniss a falar, neste caso a escrever, mas é verdade o que está a acontecer na minha vida! Eu sempre pensei que os filmes fossem filmes e que fossem situações impraticáveis por seres ditos "comuns", sem qualquer importância para os que estão no topo da pirâmide, mas enganei-me.
Eu vou precisar de continuar e eu vou lutar e recuperar tudo outra vez, por todos os que têm de ser livres de pensar e fazerem o que querem sem serem completamente manipulados. Mas custa demasiado, eu não consigo assimilar a ideia de que vou fazer algo que vai prejudicar uma pessoa da mesma forma que me prejudicou a mim. Sinto-me hipócrita ao partilhar isto com toda a gente e mesmo assim continuar a fazê-lo. O pior é que sei que vou voltar a levar uma facada nas costas, não são aqueles que estão de acordo com a luta que são meus amigos, eles manipulam-me e eu sou uma espécie de "arma" a favor. Sou uma peça mais no meio disto tudo. Uma nuvem mais no céu. Uma onda mais no mar. Uma gota de chuva no piso encharcado. Um raio de sol no meio de tantos. Uma miúda no meio de tantas. Eu sinto isso, os meus olhos já não brilham tanto como antes, assim como o sorriso já não é tão sincero.
O meu nome é Isabela Oliveira, tenho 13 anos, vivo em Portugal. Tiraram-me tudo, mas eu ainda estou de pé, apesar de estar quase a cair, de já estar de joelhos dobrados e completamente desorientada, eu estou de pé.
Eu já disse há muito tempo que o meu quarto é tudo, menos eu. Geralmente os quartos devem falar das pessoas que nele estão, é suposto que se identificam porque, para todos os efeitos, é o canto de cada um, quase todos os quartos são assim, menos o meu.
Eu entro do meu quarto e trepo às paredes porque aquele quarto já não tem nada a ver comigo! Na altura em que escolhi as coisas que queria tinha pouco mais de 12 anos, era uma menininha que gostava de cor-de-rosa, que era super-romântica e que se identificava com o que tinha escolhido.
Neste momento eu tenho perto de 14 anos, sou uma adolescente completamente diferente, mais crescida e que tem outros gostos. Quando entro no meu quarto não gosto do que vejo, é um ambiente romântico no qual eu não me encaixo.
Os meus pais insistem que vou ter de gramar com aquilo que escolhi, o que me deixa irritada (e cá entre nós, há discussões lá em casa por causa disso). Mas agora o meu pai convenceu a minha mãe a deixar-me trocar de quarto, comprar-me outra cama e nova decoração.
Quem mais não se identifica com o seu quarto? O que sentem sobre isso?
Durante esta minha vida fui aprendendo algumas coisas, nomeadamente que nós mudamos. Pessoas mudam pessoas, a idade muda as pessoas e o tempo acaba por mudar a nossa mentalidade e personalidade, isso aconteceu não só comigo, mas acho que com toda a gente.
Chega a uma altura em que deixamos de gostar do que gostávamos até à data. Agora falando por mim, eu cresci demasiado rápido e demasiado lentamente ao mesmo tempo.
Há cerca de quatro anos eu estava a passar por uma fase de indignação, todo o tipo de ato que era considerado irresposável e desobediente era, pelo menos para mim, algo verdadeiramente abusador e a meu ver eu nunca seria assim. Eu fazia tudo o que era suposto fazer, não tinha personalidade alguma, não gostava de ver filmes de mundo completamente apocalipsícos ou coisas do género. Séries? Disney e Canal Panda (sim eu ainda via o Canal Panda).
Via novelas, isso era o certo, via as novelas da noite, apenas a primeira e depois ia deitar-me porque era muito tarde e os meus pais assim haviam definido.
Nessas novelas é claro que haviam, como em todas as novelas, adolescentes inconscientes que respondiam mal, se baldavam às aulas e tudo mais, e desses, eu não era grande fã porque eles tinham maus comportamentos, que a meu ver eu nunca ia ter.
O certo é que agora, com quase 14 anos eu quando revejo todas essas personagens e vejo novas novelas com essas personagens me identifico. Para mim o responder mal aos pais não é tanto por aí, também sou inconsciente (daí os meus amigos terem ideias daquelas sobre mim), e o baldar às aulas já o fiz umas vezes.
Os calções curtos para mim eram algo que eu não apoiava, as calças de ganga de todas as cores e justinhas para mim não faziam sentido nem parte do vestuário, neste momento não tenho problemas em usá-las, tornaram-se as minhas favoritas!
Há músicas que eu não gostava, talvez porque não percebia a letras e agora adoro-as! Pintar os olhos era impensável nessa altura porque me diziam que não podia fazer isso, agora eu pinto-os tantas vezes!
Rapazes é um assunto que eu não podia passar ao lado, eu adorava betinhos, meninos responsáveis e tudo mais, agora pelo contrário, acho-os desinteressantes, dou-me melhor com rapazes mais velhos e mais inconscientes que vivam apenas a vida sem pensar muito, são esses o tipo de rapazes que acho interessantes.
Em síntese, a minha mentalidade mudou TANTO e a minha personalidade também, deixei de gostar de certas coisas e passei a gostar do que não suportava e detestava no passado, não sou a mesma e gosto disso.
Quem mais sente que mudou imenso ao longo dos tempos?
Hoje calhei de ligar a televisão na Disney e estava a dar o filme baseado no livro "A Minha Irmã Invisível" e eu resolvi voltar atrás e ver do ínicio e, pessoalmente, eu adorei.
A minha personagem favorita é a Cleo, interpretada pela Rowan Blanchard, não por ser interpretada por quem é, mas mesmo pela personalidade. Quando vi o filme e a relação que ela tem com a irmã, Molly foi inevitável não pensar na minha relação com a minha.
Apesar de a Cleo ser a mais nova e eu ser a mais nova, somos sempre as filhas que acabam por passar ao lado, quer na escola, quer em casa. Somos ambas o crânio, as miúdas solitárias, sarcásticas e quem têm apenas um amigo em quem confiam realmente.
A minha irmã é como a Molly, princesinha, boa com o desporto, popular, bonita e simpática, toda a gente gosta dela.
Durante o filme, elas trocam de papéis e percebem o que é ser ignorada ou simplesmente popular. Alguém mais viu?
Hi everybody! Sabem quem é que voltou? A nossa Riley, ela voltou e veio para ficar. Como é que a trouxe de volta? Simples, eu li os meus posts todos, vi uns vídeos da net de uma novela em que a personagem era muito parecida à Riley, ouvi uma musiquinha e BOOM apareceu!
Portanto, agora que voltei à minha essência, quem está interessado(a) em seguir-me?
Eu venho desabafar e sei que está a ser chato, eu acho irritante o que estou a fazer, mas pronto. Nos últimos tempos eu não faço mais nada a não ser falar de coisas pessoais que não interessam a ninguém, e detesto isso, escarrapachar tudo na net! Tenho-o feito pela fase da minha vida que venho a atravessar, só por isso.
O certo é que eu não consigo mais suportar isto! Eu deixei de ser eu, eu não gosto mais de ser eu. Eu já não tenho essência, sinto falta de ser outra pessoa, sinto falta de ser a Riley!
A Riley era descontraída, tinha personalidade, levava tudo numa boa e a Bella? Não! Eu destruí tudo, repito TUDO o que a Riley construíu aqui!
Contei a minha identidade porque não queria que os leitores descobrissem por outra pessoa, mas o certo é que eu acabei comigo mesma! Enquanto fui a Riley eu tinha e era qualquer coisa, agora que voltei a ser quem era já não tenho uma essência!
Eu estou farta de ser eu, eu não quero ser eu, eu quero voltar a ser a Riley! Já me passou imensas vezes pela cabeça deixar isto de lado e ser a Riley, mas eu simplesmente não posso porque já toda a gente sabe e tem pleno conhecimento de quem é a Riley!
Eu só queria que a minha vida desse uma volta de 180º e eu pudesse ser outra vez quem era, desde que sou a Bella que me tornei vulnerável, stressada, responsável demais e tudo o que se possa imaginar! Eu estou cansada de viver assim!
Como é que eu faço para viver e voltar a ser quem era, eu destruí a Riley, a miúda com mais personalidade que conheci, corria riscos e não se arreprendia, era irónica, tinha essência.
Eu sei que parece impossível, mas eu sou uma nuvem. Percebi que sou uma nuvem a partir do excerto de uma obra de um tal de José Gomes Ferreira, ao qual os autores do manual apeliaram de "Parece impossível, mas sou uma nuvem".
No fundo, todos somos nuvens, a diferença é como diz o narrador do texto, as nuvens são livres e nós não. Porque é que digo que sou uma nuvem? É simples, porque toda a gente vê nas nuvens coisas diferentes, tal como elas, as pessoas também nos vêm de formas diferentes. Nós somos tudo, menos nós próprios, por diferentes motivos, pode ser para ser aceite, para trabalho ou para agradar a alguém, mas acabamos por ser tudo e mais alguma coisa menso nós mesmos!
Infelizmente o Elixir da Longa Vida é esse, fazermos de conta que somos o que não somos e concordar e discordar de certas coisas para o nosso bem, perto de diferentes pessoas, termos diferentes personalidades, diferentes facetas!
Antes de mais não venho apresentar qualquer medida que deixe a toda a gente ansiosa, venho apenas fazer um post aos ansiosos, pessoas que sofrem de constantes ou ocasionais ataques de ansiedade (pessoas tão ou mais ansiosas que eu).
Bem, eu acho que sempre fui ansiosa, mas eram ataques de ansiedade ocasionais tipo uma vez por ano, se tanto.
De hoje em dia as coisas mudaram, tenho constantes ataques de ansiedade por razões desconhecidas, de vários tipos. Sim, porque não sei se quem não é ansioso e mesmo alguns ansiosos sabem, mas os ataques de ansiedade não são essencialmente barulhentos, eu muitas vezes tenho-os e ninguém se apercebe, são silenciosos, acho que paro mesmo de respirar durante algum tempo.
Só na última semana (que ainda não acabou, por isso...) eu tenho andado assim e não sei porquê, ou seja, em quatro dias eu já tive para cima de 10 ataques e desconheço a razão de maior parte. O pior foi o de terça-feira de noite, já estava irritada e de repente quando me deitei comecei a chorar compulsivamente e sem saber a razão, quanto mais perguntas e mais atitudes tomaram pior era. Nessa noite acordei uma vez no mesmo estado.
Esta noite foram três vezes, acordei a chorar e sem saber a razão e em Inglês chorei também sem saber a razão, senti-me mesmo mal. Neste momento acho que não só destruí a imagem que os outros tinham de mim, como me destruí a mim mesma.
Eu sinto-me destruída psicológicamente, é como se tivesse perdido a minha essência e a minha consciência, e pior que isso é que sinto que me cheguei a perder a mim, se é que algum dia tenha sabido quem realmente era, talvez nem sequer me tenha chegado a encontrar alguma vez, sei lá, posso ser quem sou agora, uma maluca que precisa de um psicólogo. Que de repente lhe dá e começa a tossir e a faltar o ar, chegando por vezes a chorar compulsivamente, que sem mais nem menos deixa de falar, que tem ataques de raiva e só tem vontade de matar toda a gente à sua frente e que a irrite com as próprias mãos, que quando tosse tem medo de ter outro ataque, que começa um choro silêncioso só porque sabe-se lá a razão!
Hoje preguei tantas a um amigo meu que nem posso acreditar que o fiz, ele irritou-me e depois insinuou que eu estava a fingir tudo, nesse momento eu explodi e comecei a chorar e a fazer o que fiz, naquele momento a minha vontade era sem dúvida alguma, agarrá-lo pelos cabelos e bater-lhe com a cabeça na parede até fazer sangue, porém, não o fiz, acho que ainda estava um bocadinho em mim, senão, tudo teria corrido péssimamente!
A Joana Ribeiro esteve mesmo bem aqui. Ela tem razão numa coisa e fez-me perceber outra, ainda é muito cedo para ter aquela atitude de Mariana, aquela postura, mas é a minha marca.
Sou muito parecida à personagem em certos aspetos, nomeadamente faço os erros e depois choro como se as coisas se resolvessem. E vocês são como ela?
Uma adolescente com os seus consistentes 15 anos que sobrevive às adversidades do dia a dia, acompanhada do seu blog, onde conta as suas peripécias e aventuras.
Estudante de secundário durante o dia, blogger durante a noite. Uma apaixonada pela escrita de todo o tamanho. Pensadora nata. Eterna sonhadora.
Para muitos um livro aberto, para outros um mistério por resolver.
Intrigado? Fica por estes lados e talvez desvendes o mistério.
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