Desde que ocorreu o incêndio de Pedrógão que tenho tirado as minhas conclusões acerca do jornalismo "sério" do nosso país. Nunca disse nada, porque criticar o facto de passarem a vida enfiados a filmar as mesmas imagens dos mesmos incêndios seria ridículo, afinal estão a dar as mesmas notícias de sempre e a mostrar o fogo a devorar as aldeias e as florestas, repetindo o mesmo processo quinhentas mil vezes, dando até vontade de desligar a televisão e não a ligar mais.
Mas hoje, eu não vou criticar o jornalismo massacrante dos incêndios, vou respeitar os lutos de cada um e as sensibilidades, até porque, não tenho uma prova evidente que fundamente a 100% a minha opinião acerca da insistência nos mesmos assuntos de que todos temos conhecimento. Hoje venho falar da queda do Carvalho na Madeira.
Os jornalistas têm-me deixado com vontade de ir à Faculdade que frequentaram e perguntar se o que eles fazem é jornalismo na sua forma mais séria (tal como tem que ser), ou se foi aquilo que foram ensinados a fazer.
Ontem estava a ver o noticiário durante o almoço (não me lembro qual era, mas como agora todos passam as mesmas notícias, podem pensar em qualquer um) e tirou-me do sério.
Começando pelo ponto de partida em que todos atiram pedras e paus ao Governo Regional da Madeira. Minha gente, eles fizeram as verificações aos plátanos e tanto quanto ouvi, diziam que o carvalho também tinha um caule forte, de qualquer forma, para não dizer algo de errado, ignorem a parte do carvalho. Que eu saiba um plátano não vira um carvalho assim que cai.
Agora, aquilo que me faz rir para não chorar e camuflar a minha vontade de espancar alguém, é mesmo os rodapés que me irritam profundamente.
Quando o Presidente da Camâra do Funchal falou acerca do assunto, disse que apesar do carvalho ser propriedade da igreja, a Câmara estava encarregue da manutenção do mesmo, e que como tal, assumiriam a responsabilidade.
O que é que o jornalista escreve? Que o Presidente declarou que o carvalho era propriedade da igreja. Ele disse isso, mas e o resto? Aquilo que realmente interessa? Às vezes penso que até procuram a discórdia e a confusão.
Enfim, parece que o jornalismo sensionalista passou a ser o jornalismo sério. Do Correio da Manhã até todos os outros. É triste.
Segundo o meu stor de História eu vou ter uma brilhante carreira no meu futuro, como política. Eu sei, se eu for para a política vou estar lixada porque vou ser motivo de conversa e não é da boa.
Tudo isto começou quando eu disse toda revolucionária que os homens e as mulheres eram iguais, e que apesar de acreditar que um dia a mulher vai acabar por ser tratada de forma igual na sociedade, não espero estar cá para ver isso (infelizmente).
Ora, estão a ver quem está ao lado da Catarina Martins nas campanhas, bom foi da direção de turma do meu stor e quando se falou da Grécia, ele teve a mesma entrada que eu.
Hoje foi teste, e até eu me meti com o professor (o que costuma ser ao contrário) e disse-lhe que tinha dado uma resposta toda política, daquelas que só eu sei dar. O stor riu, eu ri, toda a turma riu e maior parte acredita mesmo que eu vá ser uma política má-sucedida e que vou perder sempre as eleições, eu não me importo nada com isso!
Não sabiam? Ficam a saber! Esta lei foi aprovada por todos os partidos políticos, depois de ter sido proposta pelo PSD. Só vos aviso para terem cuidado, se mandarem algum piropo e forem apanhados vão para a cadeia durante três anos!
Onde é que isto cabe na cabeça de alguém? Se alguém agredir alguém vai a tribunal, e provavelmente fica por uma multa, agora só por se dizer um piropo, quer seja a elogiar, quer seja a ofender, vamos presos!
Porque é que eu posso dizer isto? Então, eu sou menor e os menores não vão para a cadeia, não é linguagem imprópria e nem estou a ofender ninguém, portanto fica sem efeito. Sinceramente, eu gostava de saber quem é que se lembrou desta!
Eles criticam os árabes por prender gente por participar em casamentos homossexuais e depois é isto, por se mandar um piropo vamos presos, se isto é liberdade eu vou ali e já venho, ou espera, é melhor nem voltar se não ainda mando "acidentalmente" um piropo a alguém e vou para uma instituíção!
Aquela mente "brilhante" que resolveu propor isto devia ter bebido alguma coisa a mais no café, porque até na Assembleia da República foram mandados piropos da parte de deputados a deputadas! Era uma sereia, foi o que o deputado disse e ela deve ter gostado, porque não disse nada ou não fez qualquer cara que demonstrasse descontentamento!
Enfim, é por estas e por outras que este país não anda para a frente!
Detesto isto! O quê? Pois, detesto o facto de amanhã não ser feriado, afinal é uma estúpidez!
Aquilo que quero dizer é que o sentido de andarem a cortar os feriados é nulo, afinal se existem é porque são importantes! Amanhã, por exemplo, é o dia da Implantação da República!
Amanhã vai fazer 105 anos que se deu uma revolução e o no nosso país foi intituída a República, o cidadão podia votar livremente (embora isso não ter demorado muito a ser cancelado, depois houve uma ditadura das grandes), não é uma data importante? Além do mais, é 2ª-feira, se fosse feriado era mais um dia para dormir até mais tarde!
Uma adolescente com os seus consistentes 15 anos que sobrevive às adversidades do dia a dia, acompanhada do seu blog, onde conta as suas peripécias e aventuras.
Estudante de secundário durante o dia, blogger durante a noite. Uma apaixonada pela escrita de todo o tamanho. Pensadora nata. Eterna sonhadora.
Para muitos um livro aberto, para outros um mistério por resolver.
Intrigado? Fica por estes lados e talvez desvendes o mistério.
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