Hey there!! Lembrei-me de fazer este post, aliás, eu tinha este post na minha wishlist (sim, eu tenho uma wishlist de posts), no entanto, como eu não era experiente neste campo, não podia dar assim um testemunho.
Eu penso que devem contar rapidamente, quando acontece, assim não há possibilidade de os vossos pais descobrirem por terceiros. Muita gente tem medo da reação dos pais, mas eu acho que temos que ter frontalidade e de assumir as coisas.
Há diferentes tipos de pais, os protetores, os relaxados, os retrógados, os das aparências e por fim os que simplesmente não querem saber. Para todos, o segredo é estarem determinados e dizer calmamente.
Eu sei, pode ser complicado, podem temer a reação, eu senti isso ao contar aos meus, mas não há nada a temer, afinal, é uma coisa natural e os pais têm que o aceitar, não somos crianças!
Para mim, pessoalmente foi complicado, eu não tenho uma relação propriamente fácil com os meus pais, eles dão-me abertura para tudo, mas ainda assim eu temia a reação deles.
No meu caso, a minha mãe descobriu-me logo. No dia em que ele e eu começamos ela abraçou-me quando chegou e disse-me "Cheiras a homem", logo, eu acabei por lhe contar.
Já quanto ao meu pai, disse-lhe no final da semana, o que foi um erro, porque penso que ele deveria ter sabido mais cedo, inclusive antes da minha mãe.
Agora que eu e ele estamos quase nos dois meses, o meu pai é o mais liberal, a minha mãe é a protetora. Posso dizer que a minha mãe gosta muito dele pelo simples facto de ela dizer que estou mais boneca e que me arranjo mais, ela pensa que isso se deve a ele, o que não é verdade, de todo.
Comigo e com milhares de miúdas correu bem, por isso se estás num dilema, podes contar aqui com consellhos da Belinha!
Infelizmente, eu não posso dançar mais, eu não posso treinar, apesar de ainda não ter os meus exames feitos, eu não posso fazer isso.
Eu tenho a cervical torta, ontem ela estava inchada, vermelha, não pela dança, mas porque eu bati com a nuca num ferro, foi aí que se notou que eu tenho os elos "encavalitados" uns em cima dos outros. Até a estar deitada me doía, custou-me a adormecer devido a isso, quando acordei ainda me doía e realmente a cervical está torta, saída para fora!
Eu antes de ter batido com a nuca tinha feito um exercício e não me doía nada, neste momento eu tenho uma dor na nuca que me impossibilita de o fazer.
Estou triste, muito triste, vai custar-me, mas a minha saúde é mais importante...
Eu sei, é estranho eu dizer isto, mas Agosto tem um grave, grave problema: é como o Domingo.
Eu sei que muitos portugueses vão de férias nesta altura, mas a verdade é que Agosto é como o Domingo, quando ele passa todos vamos para a escola, vamos trabalhar e volta tudo ao normal, tal como acontece numa Segunda-feira!
Preciso de roupa, é um facto. Os saldos andam aí, é um facto. No entanto, eu não compro nada, é um facto.
Eu, como sabem, não sou uma miúda que ligue a roupa e maquilhagem, no entanto, hoje a minha irmã e a minha mãe insistiram em ir ao shopping. Para mim foi uma tortura.
Peguei num montão de coisas, mas não cheguei a experimentar nada. Eu tinha dinheiro para comprar tudo, mas o medo de apanhar uma desilusão ao experimentar falou mais alto.
Sou assim desde há uns tempos, custa-me muito experimentar roupa, fico triste, deprimida até. Sinto que nada me fica bem, por muito que me digam que fica e que devo levar a peça, eu sinto-me uma baleia dentro dela.
Hoje resolvi entrar numa loja, uma loja na qual eu nunca, mas mesmo NUNCA em hipótese alguma compro roupa, a Bershka. Entrei lá porque vi uma camisola que até achei gira e me chamou à atenção. Experimentei-a, no entanto, apesar de até me assentar bem e ser um M (coisa que nas lojas das magras nunca é), eu senti-me mal com ela, senti que ficava muito mal na minha pessoa.
Este é o meu problema, custa-me muito olhar para as peças de roupa e ir experimentá-las, porque muitas vezes apanho aquela deceção, decidi há algum tempo que experimentar assim tanta roupa me deita abaixo porque por não me assentar bem eu começo com aqueles problemas de "Não sou magra o suficiente" ou mesmo "Sou uma baleia, como é que pude pensar que eu ia ficar bem dentro disto?", e já sabemos aonde é que isto tudo leva.
Hoje trago aqui um dos posts, que pela certa, vai ser um dos que tem mais significado e vão ser mais importantes para mim.
Eu tenho um grave problema com a comida. Quando eu era pequena comia tudo e mais alguma coisa, nunca parava, até que cheguei à pré-adolescência. O meu apetite diminuiu radicalmente, no entanto, os meus pais obrigavam-me a comer tudo e mais alguma coisa.
Com o tempo, os números na balança iam aumentando, e as minhas inseguranças só pioraram quando fui para o volleyball. Quando comecei a praticar as minhas ancas alargaram drásticamente, o que me deixou triste.
O certo é que foi aí que o meu maior problema começou, deixei de comer, recusava-me a comer. Eu perdi muito peso nessa altura, até que um dia eu quase desmaiei, foi horrível.
Foi então que surgiu algo ainda mais grave, a bulimia, que mais tarde passou a anórexia, o meu problema com a a comida refletiu-se então nos meus dentes, no meu cabelo, na minha pele e em todo o corpo.
Hoje, estou a conseguir ultrapassar estes distúrbios, porém ainda me vejo muito gorda, quando me dizem que é da minha cabeça e que eu não sou tão gorda assim, eu fico a pensar que estou numa situação um pouco triste.
O que me entristece um pouco é o facto de eu comprar roupa e ela ficar-me muito larga de repente, sem mais nem menos. Estou neste momento a vestir uns calções que comprei há poquíssimo tempo e eles já me ficam larguíssimos, a t-shirt que visto também é outra que tal, sinto-me mal por isso.
As minhas unhas caem-me devido à falta nutrientes que provocou uma anemia (que estou a tentar combater neste momento), é triste quando certas coisas nos acontecem.
Neste momento já não têm aquela coisa de me obrigar a comer, sabem que eu não quero mesmo e que é melhor ninguém me obrigar.
Alguém mais aqui tem esses problemas e quer partilhar?
Não compreendo como é que ela se mete no mundo das drogas! Não percebo como é que se mete no mundo da prostituíção! Não percebo como é que pode chegar ao ponto de entrar em coma alcoólico! Não percebo como é que se chega ao ponto de andar a roubar? Não percebo como é que podem fugir de casa! Não percebo como é que as miúdas de hoje andam com muitos ao mesmo tempo!
Pois, eu também não percebia, ao dizer isto somos todos um bando de hipócritas, porque nós nunca tentamos realmente não recriminar, tudo tem um núcleo, esses atos têm um núcleo. Achamos que nunca nos vai acontecer, mas esquecemo-nos que todos temos telhados de vidro, logo não convém andar a atirar pedras ao ar.
Nunca percebemos as coisas verdadeiramente, exceto quando as coisas acontecem connosco. Todas estas situações foram exemplos, sendo que uma foi real para mim (a última se querem saber, eu não tenho vergonha de assumir que tive casos com muitos miúdos), porque no fundo muitas são feitas com um simples objetivo: fugir aos problemas.
Eu uso uma destas situações como escape, na altura que o faço esqueço-me que tenho muitos problemas, desaparece tudo, mas depois há uma amiguinha chamada consciência que me massacra por ter feito certas coisas.
Há cerca de dois anos atrás eu dizia que nunca deixaria que isto acontecesse, mas vejam só, olhem para mim agora! Com isto tudo há uma simples conclusão: cuidado porque a hipócrisia e os telhados de vidro, eles andam de braços dados!
Uma adolescente com os seus consistentes 15 anos que sobrevive às adversidades do dia a dia, acompanhada do seu blog, onde conta as suas peripécias e aventuras.
Estudante de secundário durante o dia, blogger durante a noite. Uma apaixonada pela escrita de todo o tamanho. Pensadora nata. Eterna sonhadora.
Para muitos um livro aberto, para outros um mistério por resolver.
Intrigado? Fica por estes lados e talvez desvendes o mistério.
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