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Lost in a Cloud

Be simple. Be original. Be yourself.

Lost in a Cloud

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Uma carta para a minha alma gémea

Querida cara metade/alma gémea (como preferires que te chame),

Não sei quando estás a ler isto, não sei se haverá alguém no futuro a ler isto (não sendo pessimista, mas eu posso não encontrar A pessoa, acontece a muita gente, eu posso fazer parte desse grupo de pessoas, nunca se sabe), mas vamos partir do princípio que há.

Olá! O meu nome é Bella (provavelmente já deves saber que não gosto que me tratem pelo meu nome completo, por isso não ouses pensar nele por uma milésima de segundo sequer, enquanto lês isto), mas isso tu já sabes. Provavelmente conheces a pessoa que eu sou no futuro (que é o teu presente, mas pronto), deves ter ouvido a minha história, deves conhecer-me bem, mas não sabes quem eu realmente sou aos 15 anos (ou então já me conhecias nessa altura, quem sabe, a vida está cheia de voltas e reviravoltas).

Não sei que idade vou ter quando te mostrar isto, talvez agora estejas deitado ao meu lado enquanto lês este post e eu o releio. Não sei como essa Bella está neste momento, mas se ela manteve aquela caraterística da vergonha do que escreve, então provavelmente está muito vermelha, a encolher-se, a fechar os olhos com imensa força e a remexer-se por tudo quanto é lado. Como não tenho a mínima ideia de quem és, também não tenho uma pequena ideia de como és, se te estás a rir dela e a ler isto em voz alta só para ela ficar ainda mais constrangida e tapar os ouvidos enquanto grita "LALALALALA", ou se lhe dizes que não tem que ter vergonha dela própria, porque por muitas mudanças que ela (é muito estranho falar de mim na terceira pessoa, especialmente usando verbos no conjuntivo e no condicional) possa ter sofrido, quem escreveu isto ainda faz parte da sua essência.

Estou-me aqui a questionar se ela te contou porque escreveu este post, se te contou, fantástico, já tens uma noção do que se trata, se não te contou, está na altura de a "queimar". Neste momento ela já deve estar a amaldiçoar o dia em que escreveu este post, ou então está a culpar o irmão disto tudo, quando o coitado desta vez não tem culpas no cartório, queixando-se de até o "eu" dela do passado a envergonhar à força toda.

A Bella de 15 anos está neste momento a escrever isto porque está com problemas do coração (sentimentais, vá). O que se passa é que ela está apaixonada por um rapaz, é encantador, educado, fofo, um doce autêntico! Como disse desde início eu não sei quem és, mas confesso que teria muito gosto que fosses aquele rapaz que me fez escrever-te esta carta. De qualquer forma, caso não sejas esse ser humano do sexo masculino, fica sabendo que se estás comigo, se és a minha cara metade, mas mais importante de tudo, se estás a ler isto, considera-te o mais importante de todos aqueles por quem alguma vez nutri qualquer sentimento, porque não é qualquer um que me faz revelar tanto de mim, se o fiz é porque te amo com todo o meu coração.

Provavelmente, não te estou a dizer nada agora, porque nem eu sei ao certo que raio de articulação e encaixe de ideias é este! Se continuei igual, sabes que tenho uma obsessão por escrita com introdução, desenvolvimento e conclusão, e que quando sinto que as coisas que escrevo estão mal escritas tenho uma crise tão grande que parece que das duas uma, ou estou com uma CPE ou entrei na TPM.

Eu, com 15 anos aqui, quero fazer-te perceber quem sou hoje e as expectativas que tenho acerca de ti (eu sou extremamente contra criar expectativas, mas olha, abri uma exceção).

Com 15 anos, entrei em CGE, entrei no Colégio em que o teu sogro andou (e no qual os nossos possíveis futuros filhos possam vir a andar), estou orgulhosa de mim própria por isso mesmo. Estou um pouco nervosa com o futuro lá, quero que tudo corra bem, quero ser feliz num lugar definitivo e deixar os fantasmas para trás. Hoje (o teu hoje), o meu secundário, já lá vai há algum tempo, talvez a minha faculdade também, já passaram os tempos de ficar um pouco nervosa com o futuro, mas como eu sou meia anormal, se calhar quebrei os padrões.

Gostava de te poder dizer agora quem é a pessoa a escrever isto, mas eu não sei, e digamos que isso é bem notório. Ouço música com um estilo muito variado, tal como me visto de forma muito variada, mas já deves saber isso pelas fotos. Ora sou muito cutie, ora sou muito boho, ora sou muito hipster, ora sou muito grunge, ora sou muito classy, como podes ver, tenho uma variadade infinita de versões de mim própria.

Estou com um dilema, e quando estiveres a ler isto, vais de certeza achar que estava a ser mesmo muito drama queen, mas por agora, é aquele stuggle digno da frase "OMG! GUYSSS!! THE STRUGGLE IS REAL!!". Pintei o cabelo em março, no entanto a cor começou a desaparecer, e agora que estamos em junho, as raízes que mostram a minha cor natural, vão até quase a descida da cabeça, portanto tenho que o pintar! O meu problema é, devo pintar de ruivo ou voltar a ser morena, devo cortar porque está a ficar muito comprido ou deixá-lo andar? No teu presente já te posso dizer o que optei por fazer, mas no meu presente não faço a mínima do que fazer! Para ti isto pode não ter nada a ver com o assunto, mas mostra um pouco de quem eu sou no momento em escrevi a carta.

Talvez eu não seja propriamente a pessoa que está contigo, talvez seja um pouco infantil, talvez tu adores a minha maluquice de todas as formas com todas as idades, e talvez eu não tenha sido o que esperavas que eu tivesse sido.

Bem, mas está na minha altura de fazer a lista de coisas que tenho esperança que sejas, talvez correspondas aos meus sonhos de adolescente, ou então talvez isto seja aquela dica bem básica para começares a fazer estas coisas (estou a brincar, para mim tudo o que fazes e és chega perfeitamente).

Eu espero que tu não me magoes. Eu tenho quase a certeza de que sabes da minha história e eu quero que contigo seja diferente, não quero sofrer, não quero deixar-te ir, não quero ter que passar pela sensação de te perder.

Não sei se tu e eu somos casados agora, ou se simplesmente juntamos os trapinhos e decidimos fazer uma vida a dois. Mas fica sabendo que não preciso de casamento, para mim acordar ao teu lado todos os dias até ao último que tenha é suficiente. Afinal, desde quando é que uma festa e um estúpido papel, são capazes de medir ou determinar o nosso amor?

Quanto a filhos, não sei se os temos agora, e se os temos, quantos. No entanto, espero que tenhamos chegado ao consenso de lhes dar nomes incomuns, mas ao mesmo tempo, nada de nomes esquisitóides! Espero que quanto à educação deles sejas a favor de os deixar "bater com a cabeça na parede", porque essa é a educação em que eu acredito. Ainda assim, caso não fores, espero que não sejas demasiado protetor e os deixes viver a vida deles, sempre dentro de limites. Nós iremos chegar a um acordo, de certeza absoluta!

Espero que o nosso ambiente em casa seja agradável, que possamos contar tudo um ao outro, que sejamos os confidentes, os amantes, os melhores amigos, e que nada nem ninguém estrague aquilo que temos. Não podemos dar-lhes esse prazer.

Espero que estejas comigo nas horas boas, nas horas más, em todas elas. Eu estarei sempre lá contigo, quer seja para te dar mimos quando "bateres com a cabeça", para te dar um raspanete quando errares, ou mesmo para te dar toda a razão, eu estarei sempre lá.

Espero que estejamos juntos para combater todos os "monstros", para derrubar todas as barreiras, para dar um sacode à má língua, ou mesmo para celebrar as nossas vitória, quer individuais, quer conjuntas. Porque no fim das contas, nós completamo-nos, logo temos que dividir o bem e o mal por ambos.

Por fim, espero que me respeites tanto quanto eu te respeito, ou melhor, respeitarei. Espero que me admires, como eu te admirarei. Espero que ames como eu te amarei.

Com amor,

 

A tua cara metade/alma gémea, que provavelmente sem te conhecer, já te ama.

 

#17 Sweet 14: A adolescência é confusa

Hi people! Eu não pude ir vir aqui nos últimos tempos, porque o site não conseguia ser aberto, mas agora já está tudo bem! Eu vou continuar com esta nossa rubrica, cá vai mais um episódio que me deu a volta ao cérebro que nem eu sei o que retirei daqui ao certo.

Hoje de tarde fui para a biblioteca fazer um trabalho de matemática (pois é, nem na minha tarde livre tenho paz e sossego), pensei que fosse ser grande seca, mas nem por isso. Éramos três grupos a fazer o trabalho, mas na realidade só fizemos um trabalho porque nos estivemos todos a ajudar uns aos outros.

O certo é que enquanto não chegava a minha vez, eu estava com o meu ex (o da coreografia que nunca chegou a ser feita porque foi cancelada e porque eu faltei no dia da avaliação) a conversarmos e finalmente está tudo mesmo em pratos limpos, acabamos a conversa com um abraço. Entretanto estivemos a conversar mais um bocado, e quando fui eu a ter de ir, como era muita gente eu tive de ficar de pé a escrever, aquilo estava a fazer-me mesmo doer as costas, e ele volta-se e começa a fazer-me uma massagem (estava mesmo bom), eu lá arranjei lugar mas cheguei a um ponto que estava com uma dor no pescoço desgraçada, ele viu-me a mexer no pescoço e começou a fazer-me uma massagem outra vez, e ficamos assim, até que ele se aproxima de mim quase ao meu ouvido e me sussura "Está bom assim? Estás melhor?", o que me fez arrepiar completamente, mas tentei esconder a sensação e respondi-lhe que sim, e que ele podia continuar e ficamos assim.

Quando mais alguns foram embora ele sentou-se ao meu lado, e de repente abraçou-me de lado e eu fiz o mesmo e juntamos as cabeças, passado um bocado ele deu-me um beijo na bochecha e eu retribuí-lhe. Deu-me a mão, eu fiquei mesmo contrangida ao início, mas no fim das contas ficamos assim durante imenso tempo e ele deu-me um beijo na testa, tal como eu. E ficamos assim nos beijos na testa, cara e cabeça, abraçados ou de mãos dadas com as cabeças juntas, tudo muito bem até que de repente ele me põe a mão na perna e me fez carícias por lá, eu juro que nunca me senti assim. 

Eu não só nunca me senti assim, como nunca me portei assim com ninguém (exceto a parte dos abraços e dos beijos na cabeça com o meu irmão) e nunca deixei que houvesse muito contacto, além de que, nem quando namorávamos ele me tratava assim, foi tão esquisito. O certo é que eu gostei e queria repetir, sinto-me esquisita.

 Lição de hoje: A adolescência é confusa e complicada.

Dica de hoje: Deixa-te levar pela corrente.

E estas músicas estão a dizer tudo neste momento

Hi! Há músicas a dizer tudo neste momento, o meu estado de espírito, tudo.

 

 Estas músicas não falam apenas de pessoas que são especiais para mim e que eu perdi, mas também de mim própria.

A segunda música é um caso ainda mais extremo, eu estou a perder a minha memória, o meu espírito crítico, já fui considerada louca. Quando deixamos de ter espírito crítico, passamos a estar loucos, o meu espírito crítico é mínimo, isto em comparação ao passado.

Eu estou a esquecer-me do que fui, dos meus princípios e de quem sou. Estou a passar de um ser manipulador (apenas em situações em que não houvesse escolha), com um sorriso sincero e uns olhos brilhantes a um ser detestável e depressivo, completamente manipulável, um verdadeiro fantoche.

Isto é uma guerra que ainda mal começou e eu só quero que acabe o mais rápido possível. Não aguento, querem que conduza as coisas, que seja quase uma frente no meio disto tudo, psicológicamente isso é torturante e massacrante, eu acabo por aceitar e agora fazem tudo à minha revelia. Eu pensei que estivessem a fazer isto não só por mim, mas para o bem de todos, mas não é verdade. Eles são todos iguais à oposição, só querem saber deles próprios, vão acabar a fazer o mesmo! Não fazem o que lhes peço, formam um esquadrão e quando eu mexo uma palha eles criticam tudo, querem que eu seja uma espécie de fantoche no espetáculo deles. Cometeram um erro, eu não sei se eles sabem, mas já deveriam. Eu não sou domável e não gosto de fazer figura de parva!

 

#31 British Girl in School: Vamos dar uma volta, já me sinto incomodada!

Hi everybody! Well, one more Tuesday, era feriado, mas já não é (idiotas).

come back.jpg

 Estávamos hoje de manhã no intervalo e eu, a Joana, a Bárbara, a Sara e o Martim estávamos juntos como de costume. Eu e o Felipe tínhamos ido na frente deles e estávamos a conversar, parámos perto de uns bancos e uns colegas nossos estávam lá. Eu até me senti incomodada e toda a gente quis vir dar uma volta comigo, porquê? Porque toda a Ferderica e uma amiga dela estavam a olhar para nós com cara de "Tenho alguma coisa para vos dizer, mas não digo, penso apenas coisas sujas com a minha mente suja".

Eu não sei porquê, mas todos olham para nós como se andássemos, o que não é verdade, e depois há aqueles que comentam nas costas, os que mandam bocas, os que pensam porcaria e depois aqueles que são os mais corajosos que são os que têm lata para ir ter connosco e perguntar cara a cara. Também vos acontece?

Eu sou grande estúpida!

Hi everybody! Acordei chateada com ele na mesma, fui ao chat e ele estava on, falei com a Carolina a ver o que ela achava de eu lhe atirar tudo no chat e ver o que ele respondia, e aí dei-me conta de uma coisa terrível, eu fui muito injusta com ele! Eu falei dele, mas no fundo eu faço mesmo, e quem sabe se ele não o faz pelas mesmas razões que eu, quem sabe!

O que importa é que me sinto horrível, como é que pude ser tão cega e partir para um possibilidade que ele não confirmou nem negou, e ir logo para esse lado!

Eu estive para lhe dizer tudo no chat, quando eu não posso falar. Eu fiquei ocm raiva dele por algo que eu também faço, que raio de pessoa sou eu?

Quem está deste lado?

Uma adolescente com os seus consistentes 15 anos que sobrevive às adversidades do dia a dia, acompanhada do seu blog, onde conta as suas peripécias e aventuras.

Estudante de secundário durante o dia, blogger durante a noite. Uma apaixonada pela escrita de todo o tamanho. Pensadora nata. Eterna sonhadora.

Para muitos um livro aberto, para outros um mistério por resolver.

Intrigado? Fica por estes lados e talvez desvendes o mistério.

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