Hi people! Hoje fui a uma visita de estudo à ETAR aqui da zona (experiência a não querer ser revivida ou contada) e durante o caminho, eu e uma amiga minha estivémos a ter umas conversas mais "picantes", e a relembrar os momentos que cada uma teve ontem enquanto estavamos mergulhadas num trabalho de matemática, fechadas na biblioteca com o grupo.
O certo foi que começamos as duas a ficar com os calores, e continuamos a falar sobre isso, até que um amigo nosso perguntou o que acontecer, contamos o que aconteceu mas sem referir com quem e ele disse-nos "Isso não são calores, são hormonas a fervilhar, a pegar fogo, é excitação". E foi nessa altura que eu parei, pensei e perguntei-me "Terá ele razão?". A visita decorreu, e à vinda para cá estávamos a falar sobre filmes e isso (incluindo cenas picantes outra vez). Foi giro, divertido e tudo mais, mas eu e o meu ex abraçamo-nos de novo e foi milagre não darmos a mão. A minha amiga diz que pode ser do clima, mas que ao mesmo tempo, pode não ser. Ai vida, era tão mais fácil ser bebé outra vez. Fiquei com uma pergunta: Deveria aproveitar ou suprimir a sensação?
Lição de hoje: A infância e a transição da infância para a adolescência acabaram definitivamente.
Dica de hoje: Aguenta-te e sempre que preciso morde o lábio, se estiveres de calções mexe com a bainha e se estiveres pressiona a unha nos dedos, ajuda e muito.
Eu não sei se vos contei, mas este verão estava planeado eu ir a um concerto, a uma festa. Tudo bem que ia com a minha mãe (parte chata), nunca esperei ir sair à noite com os meus amigos, até porque como eles próprios me dizem, os meus pais não me deixam ir sair à noite sem eles porque sabem que eu tenho graves problemas com a adrenalina, não tenho autocontrole e porque sabem dos meus "pénaltis"!
O certo, é que eu disso já sabia, já discuti, resmunguei, amuei, isolei-me e tudo mais, mas acabei por me conformar, e o mesmo falo da viagem de finalistas, fiquei chateada por não me deixarem ir, mas mesmo assim, acabei por conseguir levar na desportiva passado um tempo, já desisti.
No entanto, prometeram-me que me iam levar a sair à noite este verão, mais especificamente a um concerto, e adivinhem o que aconteceu hoje? Eles desiludiram-me e disseram que já não vou!
Como já era de esperar desencadeou-se uma discussão cheia de acusações e más respostas, com uma pitada de ameaças para completar, eu juro que me tento portar bem, mas a realidade é que parece que é tudo de propósito para eu não conseguir!
Agora também tenho as pessoas com quem me dou, o facto de ter amigos online, de repente, tornou-se um problema! Mas todos sabemos muito bem que o problema deles não é com as amigas online, porque até hoje, nunca houve problema. O problema deles não são elas, mas ele, a partir do momento em que me comecei a dar com um rapaz online, que não vê quase diáriamente o quão horrível sou em pessoa, estraguei tudo. Dizem que me querem ver feliz, mas privam-me de ter um amigo que quer saber de mim, ao contrário dos que tenho pessoalmente, que não querem saber de mim, dizem que sou horrível e não me ligam, além de passarem a vida a chatear-me e a gozar comigo, portanto chego à conclusão de que os meus únicos verdadeiros amigos são os amigos online, mas isso agora não vem ao acaso.
O certo é que cheguei à conclusão, que ao contrário das minhas amigas, que vão a festas, a discotecas, concertos, festivais de verão e tudo mais, eu não faço nada! E agora vocês perguntam "Mas todas elas fazem isso?", e a resposta é não, mas as que não fazem vão viajar e o máximo de viagem que eu posso fazer é Alentejo, porque de resto, eu nunca, nunca, mas nunca em momento algum faço nada.
Lição de hoje: As pessoas desiludem-te.
Dica de hoje: Conforma-te de uma vez que só vais fazer alguma coisa interessante no dia em que renunciares à tua vida chata e sem graça.
Estou cansada dos meus pais, provocam-me e esperam que eu não responda, é claro que respondo! Puseram-se a buscar assunto num local público, eu respondi, eles não gostaram do que ouviram e quando lhes virei costas e revirei os olhos ainda ficaram mais chateados.
Mais tarde, disseram que amanhã me vão acordar cedíssimo porque querem ir dar uma volta, eu detesto aquelas voltas em família, são uma seca, só há discussões e admiram-se de eu me queixar, um exemplo? Passo o fim de semana a ver filmes com eles, e ontem, quando estava a falar com o confi (já não falavamos há uns dias) eles obrigaram-me a ir ver um filme que eu não queria ver e nem percebi a história! Eu recusei-me a ir ver, mas lá fui, enfim tenho que me portar bem agora porque as notas vêm aí e vão ser daquelas bombas.
Só porque disse que não, eles disseram que me cortavam o cartão multibanco, a mesada, a net, me davam um telemóvel de teclas e chegou à violência. Sinceramente, eles querem que eu esteja com eles, mas não perceberam que se me forçarem é pior?
Se eu estivesse a falar com as minhas amigas, tudo bem, ninguém me chateava muito, agora como é com o confi é um drama! Já deu para perceber que todos à minha volta não gostam muito dele, mas aposto que essa medida foi tomada porque não querem que me dê com ele, que fale com ele, que interaja com ele, que ouça música que ele me recomenda, já tinha dado para perceber que eles não iam muito com a cara dele (apesar de nunca o terem visto), mas agora é oficial: eles detestam-no! Não percebem que eu estou melhor desde que falo com ele e que ele me faz bem, e para informação deles, eu não vou parar de falar com ele só porque eles querem e porque não simpatizam com ele!
Lição de hoje: Luta pelo que acreditas.
Dica de hoje: Não deixes que os teus pais decidam a tua vida.
Hi people! Como vocês bem sabem, eu não sou daquelas pessoas que quer saber mesmo do que os outros pensam, é claro que me importo em certos casos, mas na generalidade sou mais descontraída que isso.
Como também já contei, eu estou com uns problemas de saúde não identificados, e por vezes, isso acaba por se revelar involuntáriamente. Hoje, apesar de ter tomado uns comprimidos (e de ter dormido muito bem, mas isso já é um aparte), continuei com algumas dores, no entanto, tentei não ligar muito a isso.
Apesar de ter tido esse cuidado redobrado, em História tive um dor forte e queixei-me silenciosamente com o intuito de os elementos do grupo com quem estou a trabalhar não dessem por nada e não fizessem drama, mas falhei com sucesso essa "missão". Começou toda a gente a fazer alarido, e finalmente chegaram ao assunto que eu mais detesto, a minha "gravidez". Eu estou cansada disto, constantemente bocas, e finalmente rebentei e avisei que eu não ia tolerar mais o que se andava a passar, e que se fosse assim, eu retribuíria e elas detestariam. Há coisas que não se fazem, e compreendi finalmente que elas não são mesmo minhas amigas, caso contrário, não se punham com estas acusações. Eu estou doente, e elas riem e gozam, se fosse com elas, tínhamos o caldo entornado!
Lição de hoje: Existe um início, um meio e nesse meio existe coisas boas e más, mas há que haver tolerância, e depois existe um fim, que surge quando a tolerância se esgota.
Apesar de não ter ido às aulas e por consequência não ter acontecido nada, hoje estive, como sempre, a falar com o meu confi, e se antes eu já tinha a certeza que ele era um querido, um fofo e o melhor confi de sempre, agora tenho a certeza absoluta sintética analítica!
Eu contei-lhe uma cena muito, muito, mas mesmo muito importante sobre mim há uns tempos e hoje estivemos a falar sobre isso. Ele fez-me um texto tão lindo que eu chorei, quando contei a uma amiga (se estás a ler isto sabes quem és) e chorei outra vez e agora estou com uma ameaça de choro.
Só sei que depois do texto e da atitude ao saber de tudo, eu percebi que tenho mesmo o melhor confi do mundo, universo e arredores!
Lição de hoje: Confia mais nos que te rodeiam.
Dica de hoje: Pode não ser fácil confiar, mas se são teus amigos estaram lá para ti, não importa o que aconteça.
Hi people! Hoje dei-me conta de algo muito importante. Tal como eu contei, há algum tempo que eu renego a ideia de ter filhos, casar, essas coisas que o ser humano tem como necessárias, mas são apenas enfeites na vida de uma pessoa, nada essencial e nada básico e fácil. Mas pronto, de qualquer forma não é isso que venho discutir, não quero ir por esse caminho, só para as pessoas dizerem "Não digas isso! Já viste, depois quando o pegas ao colo..." ou então "Isso dizes tu agora! Falamos daqui a uns anos!". E para não desviar mais o assunto digo que eu nunca tive um motivo muito concreto, tinha a certeza, mas o motivo era muito geral, muito banal. Antes que pensem, não, não é pela dor, isso é o menos.
Eu nunca me quis casar e esse era o maior dilema, simplesmente porque eu não tinha um motivo, eu inventava desculpas esfarrapadas mas o motivo nunca foi encontrado. Mas encontrei-o hoje. Eu não me quero casar porque nunca conseguiria fazer alguém feliz, além de que há homens que querem ter filhos, e isso é algo que eu nunca seria capaz de dar. Eu estaria a ser egoísta se prendesse um homem a mim, que estou toda quebrada por dentro, toda sofrida, cheia de feridas por cicatrizar ou com umas poucas cicatrizadas, apesar de não serem visíveis no meu corpo, são visíveis na minha alma.
Quanto ao filhos, eu não os quero ter também pelos motivos que indiquei, o facto de não querer ser egoísta, o facto de não querer colocar uma criança neste mundo para sofrer, ou quase tão grave como isso, fazer os outros sofrer. Eu sempre pensei que fosse apenas por isso, mas não, o caso é mais bicudo que isso. Eu nunca conseguirei ser mãe, nunca conseguirei engravidar, nunca conseguirei dar um filho a alguém, pura e simplesmente porque eu estou muito sofrida, muito vivida em muitos aspetos, e porque tenho os medos, os fantasmas do passado agarrados ao presente.
O confi e a minha amiga blogger dizem que eu não posso viver agarrada ao meu passado, por muito complicado que seja, mas que eu não posso viver com esses medos, esses fantasmas, não posso privar-me de ser feliz.
Mas a realidade é que por uma razão que eu não vou revelar, os próximos meses serão os mais difíceis, são os mais complicados para mim, ando sempre em baixo, não quero comer, não quero estudar, não quero falar, só quero ficar deitada o dia todo a dormir, não quero lavar os dentes, tomar banho (e olhem que eu sou maníaca com estas coisas, lavar os dentes, tomar banho e lavar-me são as coisas mais importantes de sempre, sem desvalorizar o pentear), o meu desejo é estar em paz, na minha, muito quieta. E é precisamente isso que faço sempre que posso, fujo, fecho-me, deito-me, durmo, falo por mensagens, não tenho contacto audiovisual com muitas pessoas, só como o necessário e quando me obrigam, mas mesmo assim é um verdadeiro sacríficio, só passadas algumas ameaças, insistências, berros, raspanetes e até mesmo chantagem emocional é que conseguem realizar essa tarefa, apesar de eu não sentir gosto nenhum ao realizá-la. Acho que se não andasse na escola e vivesse sozinha, provavelmente morreria, o facto de não cuidar de mim mesma faria isso. O meu olhar é muito vazio, pouco descritivo, mas ainda assim fácil de ler, dá para perceber que não estou bem.
Eu pensava que tinha enterrado de vez este assunto, e com ele, todos os pesadelos, medos e fantasmas que insistem em pairar sobre mim e assombrar-me, demonstrar-me o que eu sou.
Lição de hoje: A dor não desaparece, só diminui de potência.
Dica de hoje: Pensa bem no que realmente queres fazer da tua vida.
E como já era de estranhar as minhas dores e naúseas terem desaparecido tão repentinamente e não darem sinal durante as últimas duas semanas, estas minhas velhas conhecidas voltaram esta semana para me estragarem a vida.
O pior dia está a ser hoje, sem dúvida alguma! Acho que elas só foram embora para me darem um aniversário mais feliz, deve ter sido o presente que encontraram, mas em vez de se transferirem para outra pessoa ou até para ninguém, porque ninguém merece ter estas dores, voltaram para aqui e instalaram-se no meu corpo.
Neste momento estou a escrever isto, a falar com uma amiga e a morrer de dores enquanto tento não vomitar o que não comi, que raiva! Só vos digo, se isto dói mais que ter um filho, então pensem muitas vezes antes, porque duas não chegam! Eu tomei a minha decisão, nada de filhos, e é preciso haver alguém muito especial para mudar isso!
Lição de hoje: Aprende a não deitar foguetes antes da festa, tenta evitar a dor e pensar nela também
Dica de hoje: Para isso, não penses que lá porque aconteceu uma vez, não acontece de novo! E aproveita e pensa bem antes de engravidares, e caso acontecer, em levar a gravidez para a frente!
Hi people! Tal como diz o texto, hoje, durante a aula de ciências, eu ri-me na cara da stora de ciências. Estavamos a falar da reciclagem e no meio das explicações todas ao micro-promenor a stora volta-se e põe-se com aquelas explicações mirambulantes. Ano passado era geologia que nós dávamos e ela estava constantemente a explicar coisas com os livros, as laranjas que trazia, as mesas e até plasticinas que ela pedia para trazermos, além das lendárias "realidades imaginárias", como foi o caso de hoje.
Ela volta-se e diz "Sou uma fábrica de papel!" eu conti-me, mas quando olhei para a minha colega do lado ela olha para mim, eu volto a olhar para a stora e parto-me a rir, sendo que sou seguida pelo turno todo.
A stora não levou a mal, até se riu do que disse, porque na verdade ela queria dizer que tinha uma fábrica de papel, e não que ela era uma.
Lição de hoje: NUNCA, mas NUNCA, em situação alguma rias de alguma stora na cara dela, no meu caso correu bem, mas poderia ter corrido mal.
Dica de hoje: Para evitares que isso aconteça, NUNCA, mas mesmo NUNCA, em situação alguma olhes para a tua colega do lado, que é tua amiga, corres o risco de te rires efetivamente com alguma das expressões que eventualmente ela possa fazer.
Hi people! O assunto da dança anda muito presente por todos os lados, uns dizem que para fazer a boa coreografia precisamos só de saber de dançar, outros dizem que é preciso química. Eu sou da opinião que a química é mais que necessária, eu vi pares com química que resultaram muito bem e vi pares com química que foram o máximo!
Eu e o meu ex trocámos uns olhares, mas sei lá, parece que o clima entre nós está muito tenso, parece que só nos entendemos a dançar, e eu confesso que eu quero dançar mais com ele.
Segundo algumas colegas nós os dois fomos a Riley e o James lá da turma. Aquela dança teve aquela ligação que nós nunca tivémos. Até da minha roupa se fala!
Volta-se uma colega minha e pergunta-me se vou com os calções outra vez, e perguntou-me se dava jeito. É óbvio que me dá jeito dançar com eles, senão nunca os teria vestido!
Depois disto vou mesmo oficializar que vou para a dança, o meu segredo já foi descoberto, não tenho nada a perder. Sempre gostei de dançar, fiz de conta que não sabia para não me chatearem,fiz-me de indiferença, mas a verdade é que nunca tive aulas porque me diziam que era o mesmo que um saco de batatas de tutu, neste momento quero contemporânea e quem sabe danças de salão, coisas que gosto de dançar.
Lição do dia: Não escondas o que gostas de fazer porque mais tarde ou mais cedo vai ser descoberto e comentado.
Dica de hoje: Se for dança e te invejarem e por isso virem com conversas de calções responde irónicamente.
Hi people! Hoje em educação física estivemos a dar o tchá tchá tchá, eu achava que a dança era complicada, mas isso estava longe de ser o meu maior problema. A stora esteve a explicar os passinhos todos, e eram fáceis, o problema foi precisamente o par. E não, eu não tenho problemas em dançar com um rapaz, o problema é o rapaz!
Eles parece que têm medo de nos agarrar, só pousam mesmo a mão na cintura para não dizerem que eles não a colocam depois e mais nada, e como é óbvio, nunca sai bem. O meu par estava sempre a brincar e eu detestei dançar com ele.
Andamos aí numa rotaçãozinha e quando chegou a altura trocámos de par e eu dancei com o meu ex-namorado, não dançávamos juntos desde ano passado, mas ano passado foi apenas uma dança. Acabámos aos 10 anos, depois de quatro anos juntos. Aos 10 anos já dançávamos juntos de vez em quando, mas em segredo, nunca ninguém soube que sabíamos dançar, ele ensinou-me mas para todos eu sempre fui pé de chumbo, de propósito aliás.
Hoje pareceu que voltámos atrás no tempo, parecíamos as mesmas criancinhas que dançavam juntas. Com ele as coisas fluíram, nada muito complicado, nada de pensar muito, só dançámos. Foi giro, quando reparei tinha uns 6 amigos a olhar para nós com cara de "A sério que dançam assim?", um deles voltou-se para nós e foi "Vocês os dois têm muita química!" e os outros concordaram, eu fiquei a pensar nisso, ele é que me ensinou tudo o que sei, não é por acaso que não sou um desastre e não piso pés.
O certo é que tudo depende do par que tens, agora andamos a ver se trocamos de pares, porque honestamente eu preferia ficar com ele, e como deveria ser mistas, não sei se ele quer, mas ainda temos de ver.
O irónico da coisa é que há cerca de quatro anos atrás, eu era a mais alta e ele o mais baixo, éramos ambos mais gorduchos e éramos completamente diferentes tanto fisicamente como psicológicamente, agora somos opostos, ele é o mais alto com alguma diferença, eu sou a mais baixinha, estamos mais magrinhos, o corpo é diferente, pensamos de maneiras diferentes e deixámos a mágoa do término de lado, e há algum tempo somos amigos.
Mas logo vos conto como foi dançar e apresentar isto, espero que seja bom e que eu tire boa nota!
Lição de hoje: Dança naturalmente e sem problemas com um rapaz
Uma adolescente com os seus consistentes 15 anos que sobrevive às adversidades do dia a dia, acompanhada do seu blog, onde conta as suas peripécias e aventuras.
Estudante de secundário durante o dia, blogger durante a noite. Uma apaixonada pela escrita de todo o tamanho. Pensadora nata. Eterna sonhadora.
Para muitos um livro aberto, para outros um mistério por resolver.
Intrigado? Fica por estes lados e talvez desvendes o mistério.
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