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Lost in a Cloud

Be simple. Be original. Be yourself.

Lost in a Cloud

Be simple. Be original. Be yourself.

É possível dar a volta à vida

Hoje dei por mim, enquanto respondia a comentários e fazia a minha vidinha desinteressante, a comparar o meu "eu" do presente com o meu "eu" do passado. 

Ano passado eu andava a tomar comprimidos para a depressão profunda em que eu me encontrava. Sentia-me triste e perdida, sem esperança. Sentia que estava sozinha e que não havia volta a dar. Afinal, nem eu me suportava, quem o faria?

Hoje, eu posso dizer que até gosto de mim. Sou muito mais feliz e acredito que amanhã será um dia ainda melhor que hoje. Posso ser melhor que o que sou, mas fico satisfeita em ser o que sou.

Se estás a ler isto e sentes que a vida não tem ponta que se lhe pegue, desengana-te. O caminho para ser feliz não é fácil e é um verdadeiro caminho cheio de espinhos que te vão fazer sangrar imenso.

Ainda assim, eu dei a volta à vida. Porque é que não tu não haverias de conseguir?

Não desistas e tenta amar-te minimamente, porque tu não és detestável, ao contrário do que possas pensar. És a pessoa por quem todos querem estar rodeados. És apaixonante. Nunca te esqueças disto.

E isto foi uma espécie de motivação para não desistir no meu 700º post. Nunca se esqueçam que são melhores que o pensam e têm mais valor que o que imaginam.

Be simple. Be original. Be yourself.

Always remember to love yourself.

Bye guys!

My love for you is as big as the universe! Love you all so, so much!

To The Bone | Não é glamorizar, é ultrapassar

Não, isto não é apenas uma opinião acerca de um filme qualquer. Desta vez é um post sério sobre um filme sério, cujo conteúdo é igualmente sério e pode ser traumatizante para certas pessoas mais sensíveis. Quando digo traumatizante, não se trata de simplesmente ficar enojado(a) ou ter vontade de virar a cara para o lado eventualmente, mas sim de abater tanto alguém ao ponto de termos um ataque de pânico.

Com todos os avisos feitos na introdução, posso apresentar-vos o mais novo filme da Netflix, "To The Bone". Após o sucesso da série viral, "13 Reasons Why", a empresa decidiu investir num filme auto-biográfico, escrito e dirigido por Marti Noxon, que reconta algumas das suas próprias vivências durante o demorado e doloroso processo pelo qual passou para superar um distúrbio alimentar, a anorexia.

A história tem como protagonista Lily Collins, no papel de Ellen, que é uma jovem de 20 anos que sofre de uma anorexia agressiva. Após vários internamentos dos quais saía mais magra que quando havia entrado, Ellen vai a um médico pouco convencional que a interna, não num hospital, mas numa casa com outros adolescentes cujos problemas são também, os distúrbios alimentares.

Muitos críticos pelo mundo fora preocupam-se com o facto de este filme glamorizar este problema e que este integre o conceito de "Thinspiration", fazendo com que adolescentes a assistir o filme comecem a exercer prática não saudáveis como as que Ellen exercia.

Na minha opinião, este filme não glamoriza de todo os distúrbios alimentares, bem como não glamoriza a depressão que podemos observar com grande destaque no início do filme perante a atitude de Ellen quanto à sua vida. Penso que a intenção inicial de Martin foi bem conseguida. Apesar de toda a negatividade da situação, a mensagem foi bem passada. Para quem sofre deste mal que mata, há sempre volta a dar, o processo não será fácil, no entanto, quando se ultrapassa este pesadelo, há uma vida lá fora para ser vivida! Quem não passa por estes males, após o filme certamente não quererá passar pela situação. Faz com que todos percebamos que, quilogramas não são as únicas que perdemos no processo e que não nos estamos a matar apenas a nós próprios, como a todos aqueles que nos rodeiam e que assistem à possibilidade da nossa morte eminente.

Existe um lado positivo de tudo, especialmente dentro da casa, onde isso é evidenciado. Como disse uma das personagens do filme, "Nós não estamos doentes, pessoas doentes estão no hospital, nós estamos aqui para ultrapassar esta coisa".

Não posso deixar de destacar o incrível desempenho da atriz principal do filme, Lily Collins, que fez uma completa transformação do seu corpo, sem lhe ser pedido, para o papel principal. A atriz emagreceu imenso com o acompanhamento de uma nutricionista e como a própria referiu numa entrevista, para além de ser uma atriz e ter que se adaptar a uma personagem, ela própria teve problemas com a alimentação enquanto adolescente e quis fazer justiça, não só a ela, não só à escritora, mas a toda a gente que passa por isto, sejam mulheres ou homens. Para além disso, a atuação dela foi incrível.

Recomendo a pessoas fortes que assistam de mente aberta, que não se limitem a ser críticos e escrever o que pensam apenas pelo trailler, porque afinal, o que viram foram dois minutos de duas horas.

 

 

Vai ser o último ano!

Em que vai haver aquelas maluqueiras, em que vou estar com aquela turma, em que vou ter aqueles professores, tudo! Mas vai ser o último ano de uma coisa muito importante: ensinarem-nos a nossa vida.

Eu sei, soa muito "Riley e o Mundo", mas acontece na vida real, o nosso professor de História, o nosso professor de Geografia, e ainda por vezes, a nossa professora de Português falam da nossa vida!

Querem um exemplo? Eu posso dar um por cada disciplina das que falei!

Em História, na primeira aula do 7º ano poucos se conheciam, o professor começou a dar matéria a falar de um novo mundo, onde nada conheciam, tinham que explorar o desconhecido, era o que eu estava a sentir! Entretanto, falou que as coisas se iam dando a conhecer, e nesse momento, volta-se para trás o Joel a dizer-me a mim e à minha colega "Olá meninas! Eu sou o Joel e vocês?".

Em Geografia, este ano, estavamos a falar das etnias, do quão mal estava o mundo, e o que fazer para mudar, eu volto-me a conversar com a minha colega "A culpa é da Frederica, ela manipula toda gente nesta turma, nós temos que mudar isso, está mal!", ou seja, mais uma vez, a história das nossas vidas.

Em Português, quando demos o Sr. Luís de Camões falamos do racismo que havia na época, e na minha turma, tinhamos um caso em que uma rapariga (uma amiga minha muito fixe) estava constantemente a ser gozada por toda a gente.

É então que vos digo, vai ser o último ano sobre aulas da minha vida, não sei se é bom, ou mau, mas é o último! Eu não estou pronta para largar aquelas aulas!

 

A música da minha vida

Eu sou aquela pessoa que escolhe músicas para tudo e mais alguma coisa, eu já tinha uma pequena ideia da música da minha vida, mas agora tenho a certeza absoluta de qual é.

A Sia não me tem desiludido nem um pouco, eu identifiquei-me em especial com esta música, é a música da minha vida no geral.

Esta música tem uma força, dá-me força para continuar! Identifico-me com a letra toda, do início ao fim.

Mais alguém sente o mesmo?

 

Quando "song" tem um significado

Hi guys! Eu sei, post estranho, título estranho, mas vocês sabem como é que aqui a Bella é! Eu passo a explicar:

Tenho andado a ouvir uma música dos "Simples Plan", que conheci devido à Sofia, "This Song Saved My Life". Tenho andado a pensar imenso nesta música, e a verdade é que me identifico, mas para mim a palavra "song" tem outros nomes que vou nomear: o meu confii e uma pessoa muito especial que se estiver a ler isto se pode acusar nos comentários porque sabe de quem estou a falar.

Eles salvaram-me a vida, tudo o que diz a música é verdade no meu caso, eles são a "song" da minha vida, eles mudaram-me para uma pessoa melhor e eu nunca vou poder retribuir o que vocês fizeram por mim. Eu tinha as minhas barreiras, os meus traumas, os meus limites, mas eles passaram por isso e ajudaram-me quando eu não podia mais aguentar, eles levantaram-me e foram como as minhas moletas, que vou precisar incondicionalmente mas que estou a conseguir começar a andar sozinha outra vez.

Obrigada por tudo, adoro-vos muito, vocês são a "canção" que salvou a minha vida e que eu quero ouvir por muito mais tempo, não quero que seja como a paródia "Olha a Stora" do Miguel Luz que desapareceu do mapa! 

 

Tomei uma decisão

Desde há uns tempos para cá que sonho, em segredo, contituir uma família. Queria ser feliz, casar-me e ter filhos. Mas hoje tomei a decisão mais complicada da minha vida. Eu não vou fazer nada dessas coisas.

Provavelmente eu vou ser solteira para sempre, quem se vai apaixonar por uma pessoa feia, gorda e detestável como eu? Quanto a filhos, a decisão é muito mais dura.

Como já todos sabemos (acho eu), os bebés fazem-se a dois e se nunca encontrar alguém para estar ao meu lado, não é numa noite louca que tudo se resolve. Poderia sempre optar por fabricá-lo em laboratório, mas a questão não é essa.

Eu não quero ter filhos por que não vale a pena. O mundo é demasiado cruel, demasiado injusto e triste. Eu não quero que os meus filhos passem a vida toda a sofrer, não quero que os meus filhos acabem como a mãe. Além do mais, eu tenho a certeza absoluta que vou dar uma mãe horrível, nenhuma criança merecia ter uma mãe como a que eu seria, desequilibrada, detestável e chata, desinteressante.

Estou cansada das minhas colegas de turma dizerem que às vezes ganhamos, e que às vezes perdemos, porque ao contrário delas, eu estou sempre a perder tudo!

Sinto-me mal, sinto-me triste, tenho vontade de chorar, admito isso, mas não quero chegar a esse ponto porque sinto-me fraca, eu estou a falar disto e ao escrever isto tenho vergonha, sinto-me dramática, exagerada, depressiva e fraca.

 

Eu afastei-me de tudo e de todos...

Olá! Sim, hoje venho sem estrangeirismos esquisitos que nem sequer foram adotados pela língua oficial, mas apenas por mim.

Não aparecia por estas bandas há 10 dias porque... honestamente é algo que até eu tenho alguma dificuldade de responder. Há muitas coisas a acontecer, eu já não escrevia da mesma maneira e tudo era mais do mesmo, toda a gente sabe disso e só não se deu conta disso quem não quis.

Ando doente, não só físicamente, mas talvez também mentalmente, aliás eu não ando doente, eu não estou doente, provavelmente eu sou doente.

Todos me dizem que é da adolescência, das hormonas, da gravidez e outros ainda dizem que é só uma fase, mas não é, e o pior é que eles sabem. Não é porque ando assim que a culpa é da adolescência, não podem culpar aquela que devia ser a melhor altura da minha vida por todos os males que por ela passo. Hormonas é só uma desculpa clássica que toda a gente inventa para explicar factos inexplicáveis. Gravidez? Mas que gravidez malta? Não existe gravidez nenhuma, mas eu já nem ligo, limito-me a assentir e que cada um acredite no que quiser. Uma fase? Desde que me lembro, cerca de 10 anos com a mesma fase? Acho que  é demasiado tempo para apenas ser uma "pequena fase".

Eu afastei-me de todos por uma simples razão que vai ser algo muito triste de admitir. Eu não gosto de mim. Pode soar mal e ser triste, mas a verdade é essa, aqui está ela nua e crua, há espera que lhe deia uma hipótese de também ela poder intervir. Toda a gente me faz soar melhor que o que eu realmente sou, são amigas a dizerem que são fantástica, colegas a dizer que adoravam ter o que eu tenho e ser como eu, os meus pais a dizer que eu sou um orgulho, e por fim há as leitoras e os leitores que comentam os meus posts. Falam de mim como se eu fosse uma pessoa espantosa, mas não sou, aquela pessoa não sou eu. Eu não sou a pessoa genuína, filosófica e inspiradora que toda a gente pinta, não sou a pessoa que fala tão bem como todos dizem, ou talvez seja, porque visto que é esse o retrato que idealizam de mim.

Eu sou um ser humano detestável, todos dizem que sou boa pessoa e que se o que estou a fazer e o que fiz é para o bem dos demais, mas não. Sou a "boa da fita" até quando começo a ser a vilã da história. Não há heróis, e como tal eu não sou uma heroína, aquela que todos querem e conseguem ver, não fui, não sou, e nunca serei.

O que me estão a "pedir-me" para fazer é horrível e digno de um ser verdadeiramente detestável. O que lhes falta é compreensão e também alguém que lhes diga "Parem! Ela não é uma heroína, ela tem 13 anos! Ela não é a Tris, nem a Katniss, nem a Cassie, ela é apenas ela!". Nunca tentaram por-se no meu lugar e compreender que eu nunca pedi nada disto, que a única coisa que queria era ter os meus amigos de volta, assim como a minha antiga vida, e também queria apenas que os jogos de manipulação e esta guerra fria acabassem, que não fosse necessário fazer o que estamos a fazer agora!

Eu sei que para quem viu os "The Hunger Games" eu pareço a Katniss a falar, neste caso a escrever, mas é verdade o que está a acontecer na minha vida! Eu sempre pensei que os filmes fossem filmes e que fossem situações impraticáveis por seres ditos "comuns", sem qualquer importância para os que estão no topo da pirâmide, mas enganei-me.

Eu vou precisar de continuar e eu vou lutar e recuperar tudo outra vez, por todos os que têm de ser livres de pensar e fazerem o que querem sem serem completamente manipulados. Mas custa demasiado, eu não consigo assimilar a ideia de que vou fazer algo que vai prejudicar uma pessoa da mesma forma que me prejudicou a mim. Sinto-me hipócrita ao partilhar isto com toda a gente e mesmo assim continuar a fazê-lo. O pior é que sei que vou voltar a levar uma facada nas costas, não são aqueles que estão de acordo com a luta que são meus amigos, eles manipulam-me e eu sou uma espécie de "arma" a favor. Sou uma peça mais no meio disto tudo. Uma nuvem mais no céu. Uma onda mais no mar. Uma gota de chuva no piso encharcado. Um raio de sol no meio de tantos. Uma miúda no meio de tantas. Eu sinto isso, os meus olhos já não brilham tanto como antes, assim como o sorriso já não é tão sincero.

O meu nome é Isabela Oliveira, tenho 13 anos, vivo em Portugal. Tiraram-me tudo, mas eu ainda estou de pé, apesar de estar quase a cair, de já estar de joelhos dobrados e completamente desorientada, eu estou de pé.

 

 

 

 

O que são aulas de História sobre o Renascentismo?

Mas que raio de título é este, não? Não sei o que foi para vocês uma aula de Renascentismo, mas para mim, a aula de hoje foi super akward!

Estivemos a dar os Humanistas, e o estranho foi que ao explicar o caráter deles parecia que estava a falar da nossa vida, mais específicamente da minha vida! O stor ia falando e uma amiga minha olhava para mim a rir!

Eu fiquei parva, eu sei que isto é tipo "Riley e o Mundo", mas não sei foi mesmo estranho, senti que era sobre a minha vida!

 

O quê?!

Notícia chocante alerta! Alerta notícia chocante! Hoje os meus pais deram-me uma notícia e tudo começou com aquele "Precisamos de ter uma conversa, senta-te", ao príncipio eu pensava que eles me iam dar outro daqueles sermões intermináveis que me andam sempre a dar, depois percei que não, que era mais sério e achei que eles me iam dizer que iam ter outro filho (se tivessem ficava pior que estragada, ia detestar a ideia). Quando eles me disseram o que era eu confirmei que não era anda do que eu pensei, mesmo nada estava relacionado!

Bem, vou-vos matar a curiosidade, o que se passa é que eu vou viver com os meus pais, e não, não vou voltar para Londres, eles é que vêm para cá morar! Agora é que vai ser darem-me na cabeça, mas também já estou mais que habituada, é o normal, darem-me notícias inesperadas do dia para a noite!

 

Quem está deste lado?

Uma adolescente com os seus consistentes 15 anos que sobrevive às adversidades do dia a dia, acompanhada do seu blog, onde conta as suas peripécias e aventuras.

Estudante de secundário durante o dia, blogger durante a noite. Uma apaixonada pela escrita de todo o tamanho. Pensadora nata. Eterna sonhadora.

Para muitos um livro aberto, para outros um mistério por resolver.

Intrigado? Fica por estes lados e talvez desvendes o mistério.

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